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S. Bernardo terá novo terminal e quatro corredores exclusivos

Avenida Rotary - parte em obras nas próximidades do shopping

Obras reforçam estratégia de priorização do transporte coletivo e serão
tocadas em paralelo à retomada de corredores abandonados

Dando prosseguimento às obras de infra estrutura viária do município, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, assinou na quarta-feira (15), contrato de serviço para execução das obras do Grupo II do Programa de Transporte Urbano, que compreende os corredores São Pedro, Rotary, Castelo Branco e Galvão Bueno, além da construção do Terminal Batistini. O conjunto de intervenções totalizará 19 quilômetros de faixas exclusivas, com investimento de cerca de R$ 147 milhões, por meio de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A previsão é que as obras sejam concluídas e entregues no prazo de 36 meses, incluindo o processo de desapropriações, cujos custos também serão arcados pelo BID. “Este ato é fundamental para a mobilidade, mas, principalmente, para o transporte coletivo. Agora, o processo será tocado por consórcios diferentes e até o primeiro semestre deste ano teremos todas as obras iniciadas. Além disso, o canteiro de obras será modulado para minimizar o impacto à população”, destacou Morando.

As obras serão divididas em cinco lotes, com custos e execuções independentes. O lote 1, que engloba a construção de seis quilômetros do corredor São Pedro, será executado pelo Consórcio Versátil-DP Barros SBC, composto pelas empresas Versátil Engenharia e pela DP Barros Pavimentação e Construção. Os serviços estão estimados em R$ 48,9 milhões. O segundo lote prevê a implantação de 2,4 quilômetros do corredor Rotary, sob responsabilidade da empresa Compec Galasso Engenharia e Construções. Esta etapa terá custo de R$ 16,2 mi.

O lote 3, por sua vez, será tocado pela construtora Kamilos, que ficará responsável pela construção de 4,25 quilômetros do corredor Castelo Branco, cujo serviço está orçado em R$ 30,7 milhões. O quarto lote inclui a edificação de 6,3 quilômetros do corredor Galvão Bueno, por parte da empresa Souza Compec Engenharia e Construções, com custos de R$ 16,3 milhões. Por fim, as obras do terminal Batistini serão executadas pela ETC Empreendimentos e Tecnologia, com custos de R$ 22,9 milhões. A supervisão e acompanhamento das obras ficarão a cargo do consórcio Supervidor LEC.

De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas, Delson José Amador, o objetivo das obras é tornar o sistema público mais atraente e cômodo para a população e estimular a migração do transporte individual para o coletivo. “Este projeto se soma a obras já em andamento, entre obras iniciadas e retomadas. É um conjunto de iniciativas destinadas a assegurar um transporte coletivo mais rápido, confortável e moderno para os atuais e futuros usuários”, pontuou.

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