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Saúde introduz terapia com polvos de crochê para bebês prematuros

Calmaria, bem-estar, melhora nos índices cardíacos e respiratórios, além de diminuir o choro. Estes são as principais características da terapia, recentemente introduzida no Hospital Municipal Universitário, o HMU. O projeto “Polvo” auxilia bebês prematuros, que nasceram com menos de 36 semanas de gestação, internados na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI).

Segundo a médica responsável pela Unidade de cuidados Intermediários e Canguru (UCICA), Cíntia Testa José, o simples bicho de crochê, tem o objetivo de ajudar a criança a se desenvolver e se fortalecer. “Os tentáculos do polvo, se assemelham ao cordão umbilical da mãe. Quando eles se agarram a esses bichos, acabam tendo a mesma sensação de quando estavam no útero, com isso, acabam ficando mais calmos. Esse efeito faz com que eles se desenvolvam na parte psicológica e na parte física, como no ganho de peso, por exemplo”, explicou Cíntia.

O método foi desenvolvido na Dinamarca em 2013, já no HMU ele foi introduzido em novembro do ano passado, durante a semana de comemoração ao bebê prematuro. Desde então, cerca de 20 recém-nascidos já foram beneficiados pelo projeto.

“Reunimos todas as mães que estavam na Casa da Gestante do hospital e apresentamos o projeto. Ganhamos doações de lãs da ONG Projeto Octo Brasil e ensinamos essas mulheres a produzirem o crochê, que seriam utilizados pelos seus próprios filhos. A aceitação e os resultados foram imediatos. Hoje, nós temos 10 bebês utilizando essa terapia”, salientou Cássia Mazzari Gonçalves, Coordenadora de Enfermagem do Cuidado Neonatal.

Doação

Parte das lãs utilizadas no projeto foi doada pelo Fundo Social de Solidariedade do município, presidido pela primeira-dama, Carla Morando.

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