Construção foi interrompida em março de 2014, por conta de diversas reprogramações do projeto junto à Caixa Econômica Federal
Após paralisada por quatro anos, a Prefeitura de Santo André retomou as obras do CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) do Jardim Ana Maria. O espaço multicultural contará com biblioteca, telecentro, cineauditório e cineteatro, além de salas para realização de oficinas dos mais diversos temas. O local vai contar também com quadra, pista de skate e equipamentos de ginástica. Além disso, um campo de futebol pertencente ao terreno que abrigará o CEU será reformado para utilização da população.
O espaço abrigará ainda um Centro de Referência da Juventude (CRJ), para realizar atendimento social às pessoas com vulnerabilidade social e que necessitem de acompanhamento.
O prefeito Paulo Serra destacou como a atual administração conseguiu retomar a obra do CEU Ana Maria. “Fizemos a lição de casa para acabar com todas as regalias que existiam, recuperamos a saúde financeira da cidade, o que possibilitou uma nova reclassificação econômica, voltando a um nível de bom pagador. A partir disto, a Caixa voltou a dialogar conosco e a liberar recursos e investimentos. Agora, o passo seguinte será montarmos uma comissão de moradores aqui do bairro para acompanhar junto com a gente o andamento das obras, para que possamos entregar um grande complexo de esporte, cultura, lazer e assistência social”, disse.
As tratativas de liberação dos recursos foram finalizadas com a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Cultura para utilização de recurso de R$ 1,6 milhão, mais R$ 205 mil de contrapartida do município. Quando a obra foi interrompida, em março de 2014, 60% das intervenções estavam concluídas, com um valor gasto até aquele momento de R$ 1,7 milhão. O investimento total será de R$ 3,5 milhões.
A partir de 2017, com as ações de choque de gestão, a atual administração começou a reequilibrar as contas públicas e, como resultado, o município ganhou uma nova classificação financeira da Caixa, que passou de E para C. Anteriormente, com uma posição mais baixa, todos os projetos deveriam necessariamente passar pelo governo federal para que este fosse avalista e fiador dos projetos e obras. Com esta medida a cidade passou a contar com maior capacidade de pagamento, o que eliminou a necessidade do governo federal ser o fiador das obras, destravando os investimentos com a Caixa.