Foi deflagrada uma greve geral no início da semana depois que a Petrobrás, decretou mais um aumento dos combustíveis, o quinto em alguns dias, elevando o óleo diesel, combustível utilizado pelos caminhoneiros há mais de R$ 3,69 o litro, inviabilizando qualquer tipo de transporte de mercadorias em todo o país.
A greve de inicio foi subestimada pelo governo, e devido a paralisação total, todas as principais cidades do país estão ficando sem combustível (gasolina), querosene está faltando nos aeroportos para abastecer aviões, transporte coletivo está comprometido nas principais cidades do país, inclusive no grande ABC, que estão com suas principais vias de acesso a Santos, totalmente bloqueadas pelos caminhoneiros com destino ao litoral.
As industrias do grande ABC, tanto a General Motors quanto a Volkswagen estão paralisadas por falta de peças de montagem de veículos, – enquanto que a população em breve poderá ter falta de alimentos, visto que não chegam mercadorias em nenhum ponto do país, muito menos nos Ceasas regionais e Ceagesp, que tiveram a entrada e chegada de caminhões reduzidas drasticamente.
As principais rodovias do país foram bloqueadas por milhares de caminhões que estão liberando para a circulação, somente veículos pequenos, e em uma faixa das rodovias.
Se já está havendo falta de combustíveis, a falta de alimentos é somente um passo para o caos, o que deve acontecer se não forem tomadas medidas drásticas pelo governo para a redução dos combustíveis, afinal, o Brasil não é auto suficiente na produção, segundo a mesma Petrobrás? – se produz mais que consome, o custo deveria ser bem menor, mas não é o que acontece na prática.
Enquanto isso, o presidente Temer, pede que os caminhoneiros deem uma trégua ao governo para solucionar o caso em alguns dias, enquanto que a Petrobrás, acena com redução do diesel em R$ 0,23 centavos por litro, cerca de 10%, o que não foi aceito pela categoria em todo o país.
O que se nota, é que a empresa não quer ter prejuízo, e o aceno da redução nos próximos 15 dias, pode ser compensado com aumentos sucessivos posteriormente, o que não é descartado, penalizando ainda mais o consumidor final.