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Consórcio analisa plano de patrulhamento aéreo regional

Após análise técnica, aeronave será usada exclusivamente para operações
de segurança nas cidades consorciadas; iniciativa é inédita no País

Os próximos passos da implementação do plano de patrulhamento aéreo regional a ser realizado pelas Guardas Civis Municipais (GCMs), iniciativa inédita em nível nacional, foram analisados na assembleia mensal do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. O Grupo de Trabalho (GT) Segurança Pública do Consórcio analisou tecnicamente a proposta e deu parecer favorável, informou o coordenador do GT e secretário de Segurança Urbana de São Bernardo, Carlos Alberto dos Santos.

Conforme a análise realizada, que contou com apoio da equipe do helicóptero Águia, da Polícia Militar, a implementação do patrulhamento aéreo é necessária para região. Ainda segundo os estudos realizados, o número reduzido de resgates aeromédicos realizados pelo Águia nos dois últimos anos justifica o uso exclusivo da aeronave como uma medida eficiente para melhorar a segurança das cidades consorciadas.

Com o parecer do GT, o custo para a implementação será menor do que o apontado inicialmente, explicou o presidente do Consórcio. “Vamos definir qual modelo de helicóptero é o mais compatível com o plano, a partir dos apontamentos do GT, e realizar a licitação. A aeronave será caracterizada como viatura da GCM e estará disponível exclusivamente para o Grande ABC”, afirmou Morando.

Auxílio-aluguel

O Governo do Estado não retomou o convênio para custear 50% do valor do auxílio aluguel das famílias removidas das áreas de risco na região. O compromisso deveria ter sido firmado até a última sexta-feira, conforme determina o Código Eleitoral. Nos três meses que antecedem eleições, é vedada a realização de transferência voluntária de recursos do Estados aos municípios e aos consórcios públicos. Com isso, os municípios terão de arcar com os custos totais destes auxílios, pelo menos até o fim do período eleitoral.

O presidente do Consórcio informou que a justificativa do Governo do Estado foi a falta de um parecer jurídico, mas ressaltou que o convênio poderia ter sido assinado antes do término do prazo. “O Consórcio apresentou dentro dos prazos tudo que foi requerido, mas infelizmente não foi renovado o convênio com o Governo do Estado. Nós registramos aqui a nossa indignação, pois cumprimos todas as exigências”.

Conforme o levantamento mais recente, o número de famílias que recebem o auxílio-moradia no ABC atualmente é de 241 em Santo André, seguida de Mauá (78), São Bernardo do Campo (58), Ribeirão Pires (12) e Rio Grande da Serra (9).

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