E se não existissem os pobres, o que seria dos abastados?
E se não existissem os famintos, o que seria dos empanturrados?
E se não existissem os ignorantes, o que seria dos hipócritas?
E se não existissem os oprimidos, o que seria dos onipotentes?
E se não existissem os agredidos, o que seria dos valentões?
E se não existissem os ingênuos, o que seria dos mentirosos?
E se não existissem os ambiciosos, o que seria dos trapaceiros?
E se não existissem os carentes, o que seria dos sedutores?
E se não existissem os burocratas, o que seria dos omissos?
E se não existissem os gulosos, o que seria dos mercadores?
E se não existissem os preguiçosos, o que seria dos tiranos?
E se não existissem os egoístas, o que seria dos corruptos?
E se não existissem os covardes, o que seria dos déspotas?
E quanto falta pra acabar esse excesso de curiosidade? Pensa você.
Eu, parei.
Fica por sua conta continuar…