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Setor de transporte coletivo alerta para criminalização do assédio em ônibus

No mês da mulher, empresas de ônibus em todo o Brasil conscientizam passageiros sobre a gravidade da importunação sexual dentro dos coletivos, lembrando que o ato agora é crime. A campanha nacional do setor de transporte coletivo urbano, com o tema “Ônibus é lugar de respeito! Chega de abusos!”, completa um ano e segue com objetivo de inibir os casos de assédio físico dentro dos coletivos.

Segundo levantamento recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 7,78% das mulheres foram assediadas fisicamente dentro de coletivos em 2018, do total de 16 milhões que sofreram algum tipo de violência durante o ano passado, cerca de 27,35% das brasileiras. A preocupação do setor, responsável pelo transporte diário de 40 milhões de passageiros no Brasil, é conscientizar e orientar mulheres e demais usuários do sistema a denunciarem os abusos, além de dissuadir potenciais assediadores.

“É preciso que as pessoas entendam que o coletivo é sim, um lugar de respeito e não de violência”, alerta o presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, Otávio Vieira da Cunha Filho. A entidade, em parceria com o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, informa que a campanha iniciada em 8 de março de 2018, tem um novo foco na criminalização do ato, agora tipificado na lei como importunação sexual, com pena de 1 a 5 anos de prisão.

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