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Fala o que quer, e ouve…

O ilustre presidente da República, Jair Bolsonaro, em quase todos os comentários que faz, é de uma infantilidade brutal. Ou ele faz de propósito ou nem mesmo sabe o que está falando. A segunda hipótese é a mais provável, a de que não sabe o que está falando e não tem freio na língua. Se pelo menos falasse coisa séria, poderíamos até desculpar. Mas, seus comentários em vários temas são de uma ignorância total, em tudo que se refere à política, economia, meio ambiente, educação, infraestrutura, política interna e externa e principalmente no trato com a imprensa. Para nosso presidente, todos são seus adversários, só sua família sabe das coisas. No mais recente episódio, depois de questionar a política argentina e o candidato que venceu as prévias dias atrás, levou a resposta que mereceu. Não foi a primeira nem será a última vez, até provocar um incidente internacional, daí quem sabe, o Congresso dê um jeito no presidente falastrão.

Frase da semana:

“O silêncio oportuno é a arma usada por ingratos que não sabem o que é cumprir acordos” – Autor Anônimo

Mauá falida, não sabe comprar!

Isso mesmo. Além de ser mal administrada politicamente, a cidade de Mauá da prefeita Dona Alaíde – esposa do ex-prefeito Leonel Damo, além de não gostar de pagar dívidas, também não sabe comprar nem sacos de lixo e muito menos vassoura. A questão do saco de lixo, os preços exorbitantes foram apontados pela oposição na Câmara, o vereador Marcelo Oliveira, e pelo Tribunal de Contas, e o material teve de ser devolvido, agora a prefeita está comprando vassouras com 250% ou mais de ágio em relação as prefeituras da região. Além dos baldes com ágio de mais de 400%. Será que a Dona Alaíde é dona de casa? – como ela afirmou quando assumiu a primeira vez a administração de Mauá, durante a primeira prisão do ex-prefeito cassado Atila Jacomussi?

Improbidade administrativa

Sempre metida em envoltas a dona Alaíde de Mauá pode perder o cargo a qualquer momento, caso não reverta a situação e continue com acordo emergencial com a Fundação ABC a qual deve cerca de 160 milhões há dois anos, e diz que o valor não é verídico, e que a entidade não está executando os serviços corretamente por isso a contratação de outra empresa para o lugar, também emergencialmente pelo mesmo valor aproximado de 14,5 milhões / mês, do interior de São Paulo. A justiça já deu parecer contrário ao contrato emergencial e exige que a prefeitura o cancele, pois não pode haver dois contratos emergenciais com valor quase idênticos para o mesmo serviço que não está sendo pago, podendo pedir o afastamento por improbidade da prefeita. Será que a empresa do interior receberá corretamente? – ninguém sabe.

CPI teve 15 assinaturas

Na última sessão do Legislativo sancaetanense foi formalizada a abertura da CPI que vai investigar o contrato entre a Prefeitura de São Caetano e a Associação Comercial de São Caetano do Sul – ACISCS, no ano de 2016 – último ano da administração Paulo Pinheiro que destinou verba de 1 milhão de reais a entidade que tinha de investir em contrapartida mais 200 mil reais, e que, segundo noticiário regional, as contas do Natal Iluminado não foram utilizadas corretamente causando prejuízo ao erário público e por conseguinte o Tribunal de Contas do Estado exige que a entidade devolva aos cofres públicas os valores corrigidos. A CPI foi formalizada e agora só depende do presidente da Câmara – vereador Pio Mielo para indicar os membros que a comporão. No total a CPI obteve 15 assinaturas a favor e quatro contra.

Samuel Oliveira: Jornalista e conta o que de melhor (ou pior) acontece nos bastidores da política da região do ABC.

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