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Grande ABC ganha polo de atendimento a pessoas vítimas de acidentes por escorpião

O Governo do Estado de São Paulo definiu o Hospital e Pronto Socorro Central de São Bernardo do Campo (Rua Secondo Modolin, 490, Centro) como ponto estratégico para atendimento às pessoas vítimas de acidentes por escorpião na região do Grande ABC. O assunto foi pauta da reunião do Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

A definição do polo para atendimento foi motivada pelo aumento da incidência e números de óbitos, principalmente de crianças menores de 14 anos, no Estado de São Paulo. O objetivo é garantir que a população seja atendida dentro do tempo convencionalmente definido para a aplicação da soroterapia específica.

De acordo com Plano de Ação Regional para Acidente Escorpiônico, a região foi classificada como área vulnerável. O documento pontuou que o tempo de deslocamento superava o limite aceitável de segurança de 50 minutos para atendimento do paciente acidentado até o Hospital Vital Brazil, ligado ao Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, local de referência para a aplicação do soro antiescorpiônico em casos de envenenamento grave nos municípios.

O secretário de Saúde de São Bernardo, Geraldo Reple Sobrinho, explicou que o governo estadual dividiu os polos em várias regiões com o intuito de agilizar os atendimentos e que a escolha do Hospital Central foi motivada pela estrutura que a unidade oferece.

No novo fluxo de atendimento, o acidentado por escorpião pode dar entrada em qualquer serviço de saúde da região e, em seguida, será encaminhado ao ponto estratégico do território. “As pessoas devem procurar a unidade de saúde mais próxima da sua cidade e, se houver necessidade, esse caso será encaminhado para o Pronto Socorro Central”, afirmou Reple.

O Plano de Ação Regional para Acidente Escorpiônico foi elaborado pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica – Região do ABC (GVE 7), pelo Centro de Apoio Regional I do Grande ABC (Cars ABC), pelo Departamento Regional de Saúde I – (DRS I), pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), vinculados à Secretaria Estadual da Saúde, e pelos municípios.

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