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“O Homem Invisível” mistura o clássico ao atual

Refilmar um clássico de 1933 não é algo tão simples. Atualizá-lo, ainda mais complicado. Mas não é o que parece com “O Homem Invisível” filme que chegou aos cinemas esta semana. O longa concilia toda a essência do livro escrito por H.G. Wells com um tema bem atual que é o terror vivido em relacionamentos abusivos.

A trama dirigida e roteirizada por Leigh Whannell (responsável pela franquia Jogos Mortais), segue a história de Cecilia Kass (Elisabeth Moss), mulher que tenta reconstruir sua vida após fugir de um relacionamento abusivo, mas em meio a isso, recebe a notícia do suicídio de seu ex-marido, Adrian Griffin (Oliver Jackson-Cohen), um empreendedor do ramo tecnológico que acaba deixando sua herança milionária para ela. Porém, devido aos traumas do passado, seu senso de realidade começa a ser questionado, quando ela começa a suspeitar que seu ex-marido não está morto e sim invisível.

Elisabeth Moss entra completamente na personagem demonstrando todo os traumas que uma pessoa vítima de um relacionamento abusivo possui com as dificuldades e inseguranças para realizar atividades consideradas simples, mostrando todo o medo que o ex-marido mesmo ‘morto’ causa a sua personagem.

Um longa que traz de volta as grandes tensões que apenas alguns filmes de suspense são capazes de oferecer, e talvez faça com que a Universal repense a sua ideia de atualizar as histórias de seus monstros para temas atuais.

Vale o ingresso!

Classificação: 14 anos
Elenco: Elisabeth Moss, Oliver Jackson-Cohen, Harriet Dyer
Direção: Leigh Whannell
Gênero: Fantasia, Terror, Suspense

Jefferson Oliveira:

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