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Atendimento eficiente garante a recuperação de pacientes contra a covid-19 em S. Caetano

Lessandra Lima, 38 anos, moradora do Bairro Barcelona, em São Caetano do Sul, começou a sentir que os batimentos cardíacos estavam acelerados. E, a respiração, mais ofegante. “Como eu estava fazendo um tratamento para síndrome do pânico, inicialmente achei que era uma crise de ansiedade.” Mas aí veio a febre, e Lessandra desconfiou que os seus sintomas poderiam ser de covid-19. “A gente nunca acha que vai acontecer com a gente, né?”.

Para obter mais informações sobre os sintomas, Lessandra ligou para o serviço de Telemedicina da Prefeitura. Então, já quase convicta de que havia realmente se contaminado com o coronavírus, solicitou uma coleta domiciliar. “Os primeiros sintomas apareceram no dia 12 de maio; no dia 13 preenchi o cadastro do Disque Coronavírus e, no dia seguinte, vieram trazer o material de autocoleta. Recebi um telefonema no domingo, confirmando o diagnóstico, e na segunda a equipe de saúde veio medir a saturação de oxigênio e a temperatura”, conta Lessandra.

Desde então, ela tem sido monitorada a cada 24 horas pela equipe de saúde do programa de testagem domiciliar (que inclui o Disque Coronavírus), realizado pela Prefeitura de São Caetano em parceria com o curso de Medicina da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), com o apoio do Instituto de Medicina Tropical da USP (Universidade de São Paulo). “Eles têm sido muito atenciosos. O atendimento é exemplar”, elogia.

Para fazer o tratamento de forma segura, sem risco de contaminar o marido, Lessandra fica em um quarto isolado do restante da casa. Os filhos foram para a casa de parentes. Não tem sido fácil, mas ela sabe onde buscar ajuda. “Já acordei de madrugada com medo e liguei para a Telemedicina. Eles me atenderam com a maior paciência do mundo e me tiraram todas as dúvidas”, relata.

Quando correr para o médico

Para Pedro da Silva, 53 anos, morador do Bairro São José, a covid-19 chegou com mais intensidade. Febre foi o primeiro sintoma. “Tomei um analgésico e passou”, lembra. “Mas dois dias depois, quando fui subir a rua de casa, senti que o lado esquerdo do corpo adormeceu.”

Pedro já havia sofrido, anos antes, um princípio de AVC e uma trombose. Sabia que estava em grupo de risco para manifestações mais graves da covid-19, que tem provocado complicações cardiovasculares. Não perdeu tempo. Correu logo para a Unidade Básica de Saúde Dolores Massei, onde se constatou que a pressão arterial estava elevada e o nível de oxigenação no sangue, baixo. Foi, então, encaminhado para o Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin.

O resultado da tomografia confirmou o diagnóstico de covid-19 e a necessidade de transferência para uma unidade de terapia intensiva. Pedro passou, então, 14 dias na UTI do Hospital Municipal Maria Braido e, depois, mais oito dias em enfermaria. “Fui muito bem tratado em todos os lugares. Fui atendido com extrema gentileza e profissionalismo espetacular”, atesta.

“A qualquer momento, os médicos e enfermagem me davam atenção e me explicavam todo procedimento feito e todo medicamento administrado. E ainda ligavam para a minha esposa para dar satisfação do meu tratamento”, diz Pedro.

Ele conta que família e amigos até cogitaram a possibilidade de transferi-lo para um hospital particular na capital. Mas ele não quis. “Diante do que vi e senti, optei por ficar na minha cidade. No Sabin, as médicas do isolamento se mostravam atentas e preocupadas. Todos os exames de coleta foram realizados com profissionalismo e carinho, idem no Complexo (Hospitalar). O resultado foi minha cura. Deus usou os médicos e a enfermagem para me curar”, agradece.

Saiba para qual número ligar

* Para quem apresentar sintomas de covid-19, mas está em bom estado geral de saúde: Disque Coronavírus 0800 774 4002 (de segunda à sexta, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 12h). Ou acesse http://coronasaocaetano.org/
* Para orientações médicas e dúvidas sobre covid-19 e outras doenças: Telemedicina 0800 941 8543 (24 horas por dia, 7 dias por semana).
* Para casos graves, urgência e emergência: 156 ou 0800 7000 156 (24 horas por dia, 7 dias por semana).

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