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Pode ser feita campanha antecipada?

As redes sociais viraram o ponto para que todos os pré-candidatos a prefeito e vereadores se identificassem com as redes sociais, deixando claro suas intenções para as eleições municipais de outubro que ocorrerão em todo o país. Mas é permitido já fazer campanha escancarada nas redes sociais? – os partidos se lançaram de uma vez fazendo suas campanhas, só falta colocar o número dos candidatos, porque estão todos aí, se expondo ao público com suas propostas, principalmente agora em época de pandemia, todos querem achar a solução para a cura e amenização da doença. Os governantes tratam os gastos públicos exagerados em alguns casos, como se a solução fosse única até quebrarem a cara e serem criticados, acompanhando assim também os candidatos a vereador que acompanham a onda. Será que a Justiça Eleitoral está de olho em tudo o que está acontecendo? – tomara para o bem da população, que esteja vendo com lupa os gastos e exageros dos pré-candidatos.

De prisão à impeachment… Atila…

Mais uma vez o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, é alvo de pedido de impeachment. Mal acabou de sair de um, e conseguir recuperar o cargo através de liminar, o prefeito pode levar outro susto da Câmara Municipal. Desta vez quem deve impetrar mandato de impeachment é o vereador Mauro Roman do PRTB, que vê irregularidades graves na construção do Hospital de Campanha contra o coronavírus, instalado no Paço Municipal e consumiu muito dinheiro público para construí-lo, bem mais que as cidades vizinhas e deve pagar a conta. O vereador já protocolou o pedido na Câmara pedido o afastamento do prefeito e também deverá responder por crime de responsabilidade. Mal Atila sai de uma cassação e de duas prisões pela Polícia Federal por desvio de merenda escolar – dentro das Operações Prato feito e Trato Feito, já tem outra pendenga nas costas. Parece que o prefeito não aprendeu a lição…

Propaganda eleitoral antecipada…

Em Mauá, parece que a Justiça Eleitoral vai ter de ficar com os olhos bem abertos. Os candidatos a começar pelo prefeito Atila Jacomussi que já teve pedido de impeachment protocolado na Câmara e João Veríssimo, que já foi multado pelo juiz da 365ª Zona Eleitoral do município obrigou o pré-candidato a retirar as faixas que ele instalou por diversos bairros e ainda lhe aplicou uma multa. A multa é por que nas propagandas o pré-candidato a prefeito está apresentando pré-candidatos a vereador, configurado o ato em abuso de poder econômico. Ao que tudo indica, essa não é a primeira campanha a ser multada e muito menos a última, visto que a briga pela prefeitura de Mauá vai ser acirrada entre os candidatos, onde o atual prefeito vai ser malhado em todos os sentidos por suas passagens pela Polícia Federal em duas oportunidades.

Cada vez mais enroscados…

A família Bolsonaro ainda não aprendeu, depois de mais de 30 anos na política, que, ao se fazer coisa errada e trambicagem, um dia todos descobrem, principalmente com os amigos que amealharam pelo caminho, que também querem poder como eles. A casa não vai demorar a cair para o senador Bolsonaro, porque a Polícia Federal e a justiça já têm todas as pontas que deixaram soltas, e caem diretamente em seus colo e quiçá do presidente. Vários funcionários são suspeitos de irregularidades e/ou são milicianos, ou ligados ao crime organizado no Rio de Janeiro, segundo a mídia nacional. O presidente sabe e sabia que um dia isso iria desabar, por isso quis trocar a todo custo a direção da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Só que tudo está sendo desvendado por conta das alianças que fizeram no passado, e talvez não cumpriram os acordos e agora estão denunciando. Até seu advogado foi pago com dinheiro público. Aí, já é de mais.

Desviando a atenção

O Senador Flávio Bolsonaro, depois de ser desmascarado no Rio de Janeiro, e ter comprovado que usou dinheiro de fundo público Partidário cerca de 500 mil reais para pagar seu advogado em 12 parcelas, e pode ser cassado por usar verba irregularmente, dentre outros temas, as famosas rachadinhas na Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro, e a tentativa de esconder provas de seus crimes, demite funcionários depois de receber informações das investigações da Polícia Federal contra seus funcionários. Agora para desviar a atenção deste seu problema que já deveria estar concluído com sua cassação, tenta incriminar o prefeito de São Paulo – Bruno Covas e o governador João Doria pedindo que o Ministério Público Federal investigue os dois por supernotificação de mortes por Covid-19, a fim de prejudicar politicamente o presidente da República, manipulando os dados da área de Saúde. O senador está agindo igual o presidente Bolsonaro. Cria um fato para desviar a atenção da população para seus erros. Essa é a política atual.

Alerta total para saques

A crise da pandemia e o grande número de desempregados, com índice subindo a mais de 12% da população ativamente econômica, acendeu um alerta para possíveis saques à supermercados e vandalismo pela população descontente com a situação que impera em todo o país, além do desemprego. O alerta vem das autoridades para que os prefeitos de todas cidades cuidem de seus cidadãos menos favorecidos e ofertem cestas básicas e toda a ajuda possível para que estas pessoas possam viver dignamente juntamente com seus familiares. O apelo vem dos órgãos de direitos humanos que alerta não só o prefeito da capital paulista, mas aplica-se a todos da região metropolitana.

Marinho mostra força

O ex-prefeito de São Bernardo e presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Luiz Marinho, mostrou sua força durante reunião do partido em São Paulo, e emplacou seu candidato Jilmar Tatto, para concorrer a prefeitura da capital nas próximas eleições municipais. Com isso, Marinho ganha um grande aliado para ajudá-lo em sua campanha à prefeitura de São Bernardo onde disputará com o atual prefeito Orlando Morando o cargo. Marinho acredita que as chances dele melhoraram e muito nos últimos dois anos, com o envolvimento do atual prefeito em escândalos de seus principais colaboradores que teve de se afastar por irregularidades nas pastas por eles comandadas, como saúde, meio ambiente e educação e até as investigações da Polícia Federal. Outra área de atuação que vai muito mal também e é alvo de inúmeras reclamações da população do município é a segurança pública.

Frase da Semana

“O próprio presidente Bolsonaro sempre elogiou e quis legalizar as milícias como uma forma de segurança pública. Mostra um interesse nas milícias.” – Wálter Maierovitch, jurista

Samuel Oliveira: Jornalista e conta o que de melhor (ou pior) acontece nos bastidores da política da região do ABC.

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