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Inquérito Epidemiológico aponta baixa mortalidade em São Caetano

A segunda rodada do Inquérito Epidemiológico, realizado pela Prefeitura em parceria com o Instituto de Pesquisas da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), aponta baixa mortalidade por covid-19 na cidade. Segundo o estudo, 8.608 moradores (5,35% da população) já tiveram contato com o coronavírus, com 69 pessoas (0,81% dos casos) evoluindo para óbitos.

O percentual é baseado nas mortes notificadas até o dia 15 de junho, dentro do período do estudo de campo – a pesquisa ouviu e testou 860 pessoas, entre 14 e 16 de junho. Na mesma data, a letalidade por covid-19 era de 5,9% no Estado de São Paulo, de 4,9% no Brasil e de 5,4% no mundo, considerando as mortes por casos confirmados – já são mais de 472 mil óbitos no planeta.

A testagem em massa e o atendimento hospitalar eficiente são fatores que contribuem para a baixa letalidade em São Caetano. A Prefeitura mantém cinco programas para identificar o coronavírus nos moradores. A cidade é a que mais testa no Brasil. Já são mais de 34 mil pessoas testadas (21% da população).

Além disso, criou Hospital de Campanha com 100 leitos de baixa complexidade, e ala de UTI exclusiva para pacientes com covid-19 (40 leitos) no Hospital Maria Braido, entre outras medidas.

Para tentar conter o avanço do contágio, a Prefeitura criou o Crais (Centro de Referência de Acolhimento e Isolamento Social), para onde são encaminhados os moradores de habitações coletivas que testaram positivo para a covid-19 e não têm condições de fazer o isolamento adequado.

O Inquérito Epidemiológico de São Caetano mostra ainda que o percentual de moradores que já tiveram contato com o coronavírus saltou de 2,67% para 5,35% em 15 dias. Estudo semelhante divulgado pela Prefeitura de São Paulo na terça-feira (23) aponta que, entre os paulistanos, esse percentual é de 9,5%.

A terceira rodada do Inquérito no município será realizada nos dias 29 e 30 de junho, e 1º de julho. Ao término das quatro rodadas previstas (sempre a cada 15 dias), o estudo terá ouvido e testado 3.440 moradores, permitindo mensurar o percentual de habitantes com anticorpos da covid-19; percentual de infecções assintomáticas; velocidade de expansão ao longo do tempo; e a letalidade do vírus.

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