Se eu fosse passarinho,
seria passarinho azul.
Da cor do céu do meio dia.
Não de gaiola,
mas da liberdade de voar,
pra onde minhas asas pudessem me levar.
Se eu fosse passarinho azul,
desenharia no céu todas as formas que minha alma enxergasse.
Voaria longe dos que me querem cativo.
Ficaria bem alto olhando o degladiar de egos.
Distante das disputas tolas.
Pousaria em copas altas.
Deixaria que me vissem somente aqueles que juntos sabem ficar.
Se eu fosse passarinho,
seria azul.
Da cor do céu do meio dia,
pra poder sentir o calor do sol,
que abriga a luz que me guia.