Para alguns, sim, a eleição é uma festa que vai começar dia 31 de agosto com as convenções municipais que indicarão os candidatos majoritários (prefeito) nas mais de 5500 cidades do país, visto que muita gente vai poder faturar um pouco nesta época de vacas magras na economia por causa da pandemia do coronavírus.
As eleições municipais deste ano de 2020, foram adiadas para novembro, o primeiro e segundo turno, com pouco espaço de tempo um do outro. Mas será marcada pelo período mais emblemático dos últimos 100 anos, visto que o distanciamento social vai ser a marca decisiva deste pleito.
Os candidatos a prefeito e vereador, terão muito trabalho pela frente se quiserem se eleger ou reeleger, porque os eleitores estarão mais atentos às suas propostas, se as tiverem, principalmente como elas chegarão a população que está desacreditada com a onda de corrupção, enriquecimento ilícito, formação de quadrilha, desvios de verbas públicas e até formação de empresas para esconder bens adquiridos por políticos, estão sendo investigados pela justiça eleitoral e Polícia Federal que não parou nos últimos quatro anos devido ao volume de denúncias apresentadas pelo Ministério Público e pelos políticos que viraram notícia em páginas policiais.
Se a população está atenta à corrupção praticada por políticos e em investigação pela Polícia Federal, o Tribunal Superior Eleitoral através do Ministro Luiz Barroso, já adiantou que – políticos condenados em segunda instância não terão chance de se candidatarem nestas eleições, pois as regras se tornaram muito rígidas e nada passará sem seu olhar clínico.
A festa pelo jeito só será para quem realmente for trabalhar com candidatos que tenham passado político irreparável, sem nódoas, porque o que sempre estará em jogo é o dinheiro público, o qual estará a mercê de quem realmente saberá cuidar e dar o destino certo.
Aos investigados, condenados e corruptos só lhes restarão ficar à mercê da justiça para lhes impingirem uma sentença que será justa por terem praticado algo ilícito.
A direção