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Debate em Mauá

Participaram do debate André Sapanos (PSOL), Donisete Braga (PDT), Juiz João (PSD), Marcelo Oliveira (PT), Professor Betinho (PSL) e Ronaldo Pedrosa (PP). O atual prefeito, Atila Jacomussi (PSB), Zé Lourencini (PSDB) e Vanessa Damo (MDB) foram convidados para o debate, mas optaram por não participar. Atila foi o mais criticado por não participar porque com certeza seria questionado sobre as Operações da Polícia Federal que o prendeu em duas oportunidades.

Candidatos criticaram a ausência de Atila

“Mauá sofre demais, o prefeito foi preso duas vezes por corrupção. A Câmara Municipal é investigada por vários delitos. Mauá precisa das pessoas de bem”, criticou o candidato Juiz João, fazendo referência a Jacomussi ter sido preso em operações da Polícia Federal, suspeito de desviar verbas da merenda escolar. Ele chegou a ter o mandato cassado pela Câmara de Vereadores, mas foi restituído ao cargo pelo Tribunal da Justiça. “Além de preso duas vezes, o prefeito é fugitivo, pois não quis participar deste debate”, disse Marcelo Oliveira (PT).

Visita de Alckmin a São Caetano

“Existem dois ansiosos na vida: jornalistas e políticos. Tudo tem seu tempo. Importante (é) fazer política com paixão, não com ódio. Infelizmente a gente vê hoje muito ódio, briga”. O ex-governador Geraldo Alckmin sintetizou bem o cenário político atual que se encontra em São Caetano, com oito candidaturas e a do prefeito José Auricchio ainda aguarda decisão do TRE. Vide eleições passadas.

Reclamos infrutíferos

O Prefeito José Auricchio Júnior vem reclamando da ausência de propostas para São Caetano por parte de seus adversários políticos, que adotaram discurso sobre a sua situação jurídica que ainda não está definida na Justiça Eleitoral. Nada como um dia após o outro. Disse. O debate está sendo feito somente em cidades com mais de 200 mil eleitores, isso quando há interesse de todos os candidatos para o debate, ou a maioria, como aconteceu em Mauá dias atrás, quando o prefeito sequer se interessou pelo debate público.

Está chegando a hora!

A hora do voto está chegando, e com isso os candidatos ficam mais ansiosos para saberem o que irá acontecer depois das 17 horas do próximo domingo, dia 15, quando começam a contagem de votos em todas as Zonas Eleitorais. Daí é só rezar para que um amigo, ou outro e familiares deram seu voto de credibilidade a você candidato. A ansiedade deve tomar conta de todos, e é normal, mas, a sorte sorri para quem trabalhou corretamente e sabe que fez um bom trabalho. Por isso, boa sorte a todos.

Política anda quente

Que a política é uma caixinha de surpresas, ninguém duvida. Ganha quem nem sempre imagina que vai ter muitos votos, enquanto que outros candidatos, apostam todas as fichas e acabam perdendo. Na briga pelo voto, é um vale tudo com os vereadores que já cumprem mandatos e não fizeram o trabalho direito em quatro anos que estavam nas Câmaras Municipais. Só não pode chegar as vias de fato com outros concorrentes, porque daí vai todo mundo pra cadeia, ou terão de responder processos. Isso quando conseguem emplacar e não tenham o teto de vidro dá certo, mas se não tem, a coisa pega e fica feia. Só as urnas para apaziguar os ânimos.

Pesquisas nem sempre retratam, a verdade

Pesquisa que retrata 95% de ser certa, no mínimo é irracional acreditar nela, porque a margem de erro de 5% para mais ou para menos, é muito grande para qualquer um eleitor acreditar. Se fosse pelo menos no máximo 3%, estaria mais dentro da realidade. Em eleições passadas, quando houve uma margem tanto grande, 10%, quem ganhou foi o segundo colocado e comemorar porque somente está na frente é um erro, e pode até confundir o eleitor e o levar ao erro.

Corpo a corpo

O que nunca se viu em eleições passadas está acontecendo. Candidatos a vereador e majoritários, saindo as ruas, batendo de porta em porta, das residências pedindo votos aos moradores da cidade. É uma correria sem fim, que parece que não há coisa melhor do que disputar um cargo nos legislativos municipais e no poder executivo. Seria com a mesma intensidade a procura de votos, se o vereador ou prefeito, não tivesse salário algum? – Acreditamos que ninguém iria querer ser candidato a mais nada em nenhuma prefeitura.

Samuel Oliveira: Jornalista e conta o que de melhor (ou pior) acontece nos bastidores da política da região do ABC.

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