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17ª classificação do Plano SP, deixa 90% da população paulista na fase amarela

Desenvolvimento Regional informa que a fase amarela abrange 13 regiões do estado, enquanto quatro regiões estão agora na fase laranja

Em entrevista coletiva à imprensa no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, hoje (8), os Secretários estaduais de Saúde, Jean Gorinchteyn, Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, e os diretores do Centro de Contingência, Paulo Menezes e João Gabbardo, atualizaram as informações acerca do enfrentamento da pandemia no estado e anunciaram a reclassificação regional do Plano SP. 

O Secretário Marco Vinholi informou sobre o avanço da região de Presidente Prudente da fase vermelha para a laranja. Três outras regiões, por outro lado, regrediram para a fase laranja. São elas Marília, Sorocaba e Registro. 

Vinholi explicou que estas três últimas regiões registraram aumento na ocupação de leitos de UTI em taxas acima de 70%. Registro assinalou incremento para 9,3 óbitos por cem mil habitantes, sendo o limite da faixa amarela de oito óbitos por grupo de cem mil habitantes. 

“A intensificação no índice de ocupação de leitos explica a regressão destas regiões para a fase laranja; quanto a Presidente Prudente, avança para a fase laranja com leve melhora nos índices. Marília e Sorocaba tiveram alta de ocupação de leitos para além de 70% “, informou Vinholi. 

Vinholi anunciou também a instalação de novos leitos em várias regiões. Presidente Prudente ganhará 30 novos leitos; Sorocaba, 30 leitos; e a região de Marília, 12 novos leitos. 

O Secretário de Desenvolvimento Regional informou ainda que a próxima atualização do Plano SP ocorrerá em 5 de fevereiro. 

O Secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, alertou que houve um recrudescimento da pandemia em todo o estado, a despeito da colaboração da maioria da população, que respeitou as regras sanitárias em vigor. 

A taxa de ocupação de leitos de UTI subiu para 63,3% no estado. Há 5.060 pessoas internadas nas unidades intensivas. SP contabiliza 1,5 milhão de casos de Covid-19 neste momento. 

Em relação à semana epidemiológica anterior, constatou-se aumento de 30% de novos casos de Covid-19. As internações tiveram incremento de 8,2%, enquanto a taxa de óbitos subiu 34% ante a semana anterior. 

Mais de 1,3 milhão de pessoas já estão recuperadas da COVID-19 no estado; o número de pacientes internados atualmente é de 12.213. 

Frente a este aumento nos índices da doença, o Centro de Contingência revisou o Plano SP no sentido de endurecer a possibilidade de flexibilização da quarentena. Agora, na 17ª. classificação do Plano, 90% da população fica na fase amarela e 10% na fase laranja, mais restritiva. 

O centro de contingência entendeu que deve aumentar as restrições para conter o aumento de casos. Deste modo, 13 regiões do estado permanecem na fase amarela e 4 regiões na fase laranja. 

Mudanças na fase laranja e amarela 

As restrições de atividades têm grandes mudanças nesta reclassificação, que passa a valer na próxima segunda (11). Academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros e parques estaduais passam a poder funcionar na fase laranja. Todas as atividades liberadas podem funcionar por até oito horas diárias, e não mais apenas quatro, e a capacidade de público também sobe de 20% para 40%. Porém, todos os estabelecimentos devem encerrar o atendimento presencial às 20h. O consumo local em bares está totalmente proibido. 

A fase amarela passará a permitir 40% de ocupação presencial para todas as atividades liberadas, incluindo parques estaduais, e expediente de até dez horas diárias. O atendimento presencial terá que ser encerrado às 22h em todos os setores. Nos bares, as portas devem fechar ao público mais cedo, às 20h. Atividades não essenciais que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos. 

Critérios de saúde 

Por outro lado, os novos critérios de avaliação de indicadores de internações, ocupação de leitos e mortes por COVID-19 levou o Governo do Estado a endurecer a possibilidade de progressão de qualquer região novamente à fase verde, que permite a maioria das atividades não essenciais com menos restrições de horário e público. Cada região passa a precisar alcançar 30 internações por 100 mil habitantes e três mortes por cem mil habitantes nos últimos 14 dias, além de passar 28 dias seguidos na fase amarela antes de avançar. 

Os critérios de saúde na fase laranja também ficam mais rígidos. O limite máximo da taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para COVID-19 passa de 75% para 70% em cada região. Também há mudanças nos indicadores de variação para casos, mortes e internações, com parâmetros para todas as fases do Plano São Paulo. Se a ocupação de UTIs superar 80%, poderá haver recuo para a fase vermelha, com fechamento de atividades. 

Mais informações sobre as alterações no Plano São Paulo e detalhes apresentados na entrevista coletiva desta sexta estão disponíveis neste link:https://issuu.com/governosp/docs/20210107_coletiva_v5

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