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A pandemia e a estrutura arcaica de um Brasil moderno

Atos dos governos Estadual e Municipal, de São Paulo, demonstram o grau de autoritarismo, de irresponsabilidade, injustiça, insensatez, que prejudicam ou diminuem a qualidade de vida dos cidadãos. Estas autoridades, além de não cortar despesas, reúnem medidas impopulares que certamente irão refletir direta e negativamente no tecido social, já debilitado pela pandemia importada de um país estranho, obscuro, hostil, exótico em costumes, cujo regime totalitário influencia alguns dirigentes, lideres e autoridades ocidentais, nas Américas e no Brasil.

• Aumento do salário do prefeito de São Paulo, dos vereadores e funcionários, num momento inoportuno.

• Cancelamento subsídios aos idosos de 60 a 65 anos, à gratuidade nos transportes coletivos.

• Retirada de subsídios aos medicamentos por parte do Governo Estadual, que irá promover o aumento de preços neste segmento, prejudicando principalmente os idosos, em tratamento contra o câncer e outras doenças crônicas, promovendo desta feita, o aumento das desigualdades sociais, sofrimento de todo gênero, maiores dificuldades no caminho da cura.

Uma série de medidas e atos que comprometem a sadia convivência social, denotando o conhecido jargão acadêmico; “Os fins justificam os meios”. Será que os nossos governantes estão se deixando influenciar pelos caprichos nebulosos de uma república socialista?

Quando elegemos os nossos representantes, em tese, aguardamos que, o mínimo esforço deles será sempre a favor da população que eles representam, mas ao passo que iniciam uma jornada de aumento de impostos, medidas impopulares, como estas, aumento de suas despesas, despotismo exacerbado, no contexto de pandemia, principalmente, eles estão contribuindo para o caos e provável ordem, posterior, quando de fato ocorra.

A justificativa de cobrir despesas do Governo Estadual, não tem fundamento, porque é dever do Estado promover a saúde, de acordo com a Constituição, administrando com equidade, objetividade, decência, prudência, moralidade pelas quais, podemos contestar como medidas inconstitucionais.

Desta forma tais autoridades não podem exigir como têm exigido, e têm errado repetidamente, a obediência consciente da população, colaboração, engajamento, patriotismo.

O Brasil, neste contexto, não precisa de eleições, o único caminho imposto pelos homens que desejam insanamente o poder pelo poder, oriundo das classes mais abastadas, cujo domínio se sobrepõe e se aperfeiçoa à custa de extermínios, desagregações, pobreza, desigualdade, nos quais não há sentido de progresso, nem de ciência, apenas o orgulho, a vaidade, a vantagem acima de tudo e de todos.

Mauro Newton Vieira
Consultor Jurídico/ São Caetano do Sul

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