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Pinóquio

Que produções em formato live action baseadas em contos antigos vem sendo lançados ano após ano já não é novidade. A maioria sempre trazendo aquela trama que foge do universo infantil, mostrando um pouco o lado obscuro por trás da história. Com a estreia da semana, ocorre o mesmo.

Pinóquio, o famoso boneco de madeira, surgiu por volta de 1883 no livro de Carlo Collodi, mas ganhou fama nas mãos da Disney em 1940 em sua clássica animação – estúdio esse que prometeu lançar em breve uma adaptação com atores em ‘carne e osso’, vamos aguardar.

Agora, repaginado e sem conexão com a animação dos anos 40, o longa dirigido por Matteo Garrone (Dogman e O Conto de Todos os Contos) chega priorizando a história original.

Na trama, Gepeto (Roberto Benigni) é um marceneiro sem muita condição financeira que em um passeio pela cidade, ao ver um teatro de marionetes, tem a ideia de construir o seu próprio boneco de madeira. Porém, ao utilizar uma madeira mágica em sua obra, o boneco do marceneiro ganha vida se transformando em menino, o qual ganha o nome de Pinóquio (Federico Ielapi), realizando assim o sonho do solitário homem que é ser pai. Mesmo sem condições, Gepeto leva Pinóquio para a escola, e o jovem que não sabe o que é obedecer, acaba entrando em uma confusão que o faz ser raptado. Aí começa toda a jornada do marceneiro em busca de sua criação, e de amadurecimento do jovem de madeira.

Apesar de uma narrativa um pouco cansativa, pois decidiu ser fiel ao livro com seus personagens um tanto quanto esquisitos, o filme possui ótima fotografia mostrando uma Itália bem realista e conta com ótima conexão entre os personagens que faz com que não perca o brilho da obra. Vale dar uma olhada!

Classificação: 10 anos
Elenco: Roberto Benigni, Federico Ielapi, Rocco Papaleo
Direção: Matteo Garrone
Gênero: Fantasia, Drama

Jefferson Oliveira:

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