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SP reúne ex-presidentes em ato sobre importância da vacina contra o coronavírus

José Sarney, Michel Temer (ambos de forma remota) e Fernando Henrique Cardoso participaram da ação no Palácio dos Bandeirantes

O Governador João Doria recebeu os ex-presidentes da República José Sarney, Michel Temer (ambos de forma remota) e Fernando Henrique Cardoso em ato em defesa da vida e da importância da vacinação contra a COVID-19. A ação ocorreu nesta segunda-feira (25), aniversário do município de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes.

“O objetivo do nosso encontro não é político, e sim um encontro institucional, para valorização da vida, da existência, das vacinas, da saúde e da proteção do povo brasileiro. Este é o grande sentido que nos une nesse encontro, virtual e presencial, no dia 25 de janeiro, data da fundação da cidade de São Paulo”, disse Doria.

Todos os ex-presidentes da República foram convidados a participar do ato pelo Governador. “A vacinação deve ser feita com espírito de solidariedade e união de todos, com a colaboração de todos e a nossa fé, sem dúvida, em Deus. É hora de juntarmos esforços para dizer à população brasileira que colaborem com as autoridades sanitárias e com os governos federal, estadual e municipal. Junto-me, assim, aos meus colegas ex-presidentes nesse apelo, que é um apelo pela vida, que é um apelo pela saúde”, incentivou José Sarney, que governou o Brasil entre 15 março de 1985 e 15 de março de 1990. O ex-presidente, de 90 anos, participou do evento de forma remota para se resguardar.

Michel Temer, de 80 anos, também participou da ação de maneira remota e defendeu as ações de preservação à saúde dos brasileiros. “Acho mesmo que o combate ao vírus, que é a manutenção da vida, é tão importante quanto a economia, mas há momentos e momentos. A vida é algo que se vai, a economia pode ter dificuldade, mas a vida não volta e a economia se recupera”, avaliou. Temer presidiu o país entre 31 de agosto de 2016 e 1 de janeiro de 2019.

Fernando Henrique Cardoso participou do ato de forma presencial. “Esse vírus não perdoa idade, classe social, nada; ele mata. E a defesa que nós temos até agora é uma só: é a vacina. Então cada um de nós tem que se cuidar, ficar em casa”, destacou. “O Brasil precisa aproveitar esse momento para sentir a solidariedade prática. Este não é um gesto político, é um gesto de amor, amor à vida, e isso é muito importante neste instante”, finalizou o ex-presidente, que governou o Brasil entre 1 de janeiro de 1995 e 1 de janeiro de 2003

A imunização no Estado teve início no dia 17, com as primeiras doses da vacina do Instituto Butantan desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac Life Science aplicadas em profissionais da saúde no Hospital das Clínicas de São Paulo. No mesmo dia, o Butantan distribuiu 6 milhões de doses do imunizante e na sexta-feira (22) começou a distribuição do segundo lote. Cerca de 900 mil doses foram imediatamente liberadas para o Ministério da Saúde após nova autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso emergencial do imunizante. Com a segunda remessa, agora são 6,9 milhões de um total de 8,7 milhões de doses estabelecidas em cronograma firmado com o Ministério da Saúde para entrega até 31 de janeiro. Até abril, o Butantan entregará 46 milhões de vacinas contra o coronavírus para todo o país.

Nesta segunda-feira, o Governo de São Paulo iniciou a distribuição de 501 mil doses da vacina da Fiocruz (Oxford/AstraZeneca) aos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE), visando abastecer os 645 municípios.

A contagem em tempo real das pessoas vacinadas no Estado pode ser acompanhada por meio da plataforma desenvolvida pela Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo em parceria com a Prodesp, o “Vacinômetro”. Disponível no portal do Governo de São Paulo, o “Vacinômetro” é alimentado diretamente com as informações do “Vacivida”, plataforma digital integrada para monitorar toda a campanha de vacinação. Até as 14h desta segunda-feira (25), 144.527 pessoas já tinham recebido a primeira dose da vacina.

Plano São Paulo

O avanço da pandemia no Estado motivou mudanças na reclassificação do Plano São Paulo apresentada na sexta-feira (22). A partir de hoje, as regiões de Barretos, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté estão na fase vermelha, com fechamento de comércios e serviços não essenciais. Grande São Paulo e as regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista e São José do Rio Preto ficarão na etapa laranja, mas com restrições da vermelha em dias úteis, após as 20h, e integralmente aos finais de semana e feriados. As medidas vão vigorar até o dia 7 de fevereiro.

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