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1,8 bilhão em alimentos e bebidas?

Isso que é comer bem, num país em que o presidente Bolsonaro, juntamente com seu ministro Guedes, dizem que o país está quebrado e não podem mais dar ajuda a boa parcela da população que sofreu com a pandemia e com o desemprego em 2020. Essa quantia vultosa, só foi gasta em 2020 pelo gabinete do presidente Bolsonaro. Dentre os gastos estão, 15 milhões de reais com latas de leite condensado, 2,2 milhões em chicletes e 2,5 milhões em garrafas de vinho. Enquanto isso, os apoiadores do presidente saem a rua a comemorar que não irão tomar vacina só por que é feita pelo Instituto Butantan.
Dá para ter uma noção de quantos cilindros de oxigênio dariam para comprar com 1,8 bilhão de reais? – só pode ser brincadeira, sobre o superfaturamento destas compras a justiça deveria mandar a conta pro presidente que se diz o guardião do patrimônio público. Fez muito bem os quatro deputados federais do PSOL entrar com representação na Procuradoria Geral da República para investigação. É muita roubalheira num só governo, enquanto que a população necessita de cuidados básicos devido a pandemia.

Quem apoia o Pazuello…

Isso mesmo, depois dos vexames expostos em todos os canais televisivos do mundo, o procurador Geral da República, Augusto Aras, foi obrigado a investigar o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e seu gabinete por responsabilidades quanto a falta de oxigênio na rede de saúde do Amazonas, na mesma semana em que ele esteve lá por três dias, e em sua bagagem levou milhares de kits de remédios para distribuição gratuita de Cloroquina e Hidroxicloroquina para ser entregue a população para prevenir a Covid-19, o que não serve para nada segundo médicos especialistas, enquanto que a população foi exposta a pandemia nos hospitais e alguns pacientes morreram pela falta de oxigênio e asfixia. Um pangaré na pasta da Saúde, jamais resolveria nada e não resolveu. Agora tem de sofrer as consequências com a investigação criminal que lhe foi imposta pelo Ministro do STF, Enrique Ricardo Lewandowski. Que lhe sirva de lição.

Perdendo apoiadores

Dois dos principais cabos eleitorais do deputado Tiago Auricchio de São Caetano, – Gabriel Rancon do (PTB) e Edinaldo Meneses (Cidadania), ambos de Ribeirão Pires foram nomeados e contratados pela Prefeitura de Santo André, alocados que foram pelo deputado federal Alex Manente. Ao que tudo indica a política da região está acomodando outras candidaturas para 2022, e o deputado Tiago, não faz parte deste novo grupo. Se for mesmo isso que está ocorrendo, ano que vem novos representantes surgirão na região enquanto os que aí estão se não se movimentarem, terão somente um mandato e pronto, o que deveria acontecer com todos os candidatos qualquer que seja o cargo que disputa.

As enroladas da ACISCS

Entra e sai presidente da ACISCS, e tudo continua a mesma coisa, muita enrolação, desde 2016 quando o ex-presidente Valter Stevam, assinou contrato com o prefeito da época, para fazer o Natal Iluminado, e destinou verba de 1 milhão de reais em final de mandato. O valor não foi gasto conforme o contrato, e a Associação Comercial foi notificada pelo Tribunal de Contas do Estado e através de CPI na Câmara, foram feitos levantamentos e a instituição agora deve com juros, correção e multas, cerca de 1,7 milhão de reais a prefeitura de São Caetano, além de ter seu nome incluído na dívida ativa do município até o pagamento definitivo. Mas a enrolação não para por ai, dias atrás convocaram o conselho administrativo via Whatsapp, para tratar de assunto de cunho relevante para a continuação da ACISCS, o que é estranho, porque nem o atual presidente sabia que isso tinha acontecido e o caso está sendo questionado agora na justiça por um dos sócios. Enquanto isso, a entidade que foi importante para o município, não passa de um fiasco nos últimos cinco anos. Parabéns aos administradores, estão destruindo um patrimônio comercial e industrial de mais de 80 anos.

Acabar com as mamatas da FUABC

O Ministério Público deveria agir e pedir informações urgentes a Fundação do ABC, para saber quantos funcionários de cada administração municipal controladora da entidade estão ali lotados, seus respectivos salários, função e quem indicou para o cargo, afim de se ter uma noção de transparência que um órgão público deste porte exige, visto que são ali investidos alguns bilhões de reais anualmente, e ninguém fala. É uma caixa preta onde os governantes despejam alguns milhões de reais para ser tratada a saúde da população dos municípios da região, enquanto o que se vê, a área continua estagnada e sucateada. O que não deveria acontecer. Será que isso acontece por causa do inchaço no número de funcionários indicados pelos políticos locais, ou é somente uma falta de competência administrativa? Está na hora de mudar esta filosofia e limpar a área o mais breve possível.

Frase da Semana

“Trabalhe duro e em silêncio. Deixe que seu sucesso faça barulho”

Samuel Oliveira: Jornalista e conta o que de melhor (ou pior) acontece nos bastidores da política da região do ABC.

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