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São Paulo cria o Bolsa do Povo com investimento social de R$ 1 bilhão

O Governado do Estado anunciou nesta semana o Bolsa do Povo, que unificará os programas sociais de São Paulo em um cadastro único com aumento dos valores pagos e ampliação da abrangência. Maior programa social já anunciado pelo Governo de SP, o Bolsa do Povo vai pagar benefícios de até R$ 500 e poderá beneficiar até 500 mil pessoas direta e indiretamente nos 645 municípios. O Estado de SP prevê um investimento de R$ 1 bilhão no programa, apenas no ano de 2021, como medida de enfrentamento à vulnerabilidade socioeconômica causada pela pandemia.

O projeto de lei que institui o Bolsa do Povo foi enviado à Assembleia Legislativa, em regime de urgência, para que as ações de assistência social e transferência de renda ajudem no combate às dificuldades emergenciais causadas pela pandemia.

“Num momento de pandemia, em que todos sofrem também do ponto de vista econômico, o Governo de SP amplia os seus programas sociais e os unifica através do Bolsa do Povo. Nós estamos ampliando os valores investidos nos programas sociais para R$ 1 bilhão já em 2021”, pontuou o Vice-Governador Rodrigo Garcia.

O Bolsa do Povo vai reunir programas sociais estaduais já existentes, abrangendo sete eixos diferentes. São eles: Bolsa Trabalho (Emprego), Bolsa Renda Cidadã (Assistência Social), Bolsa Aluguel Social (Habitação), Bolsa Talento Esportivo (Incentivo), Bolsa Auxílio Via Rápida (Qualificação Profissional), Ação Jovem e contratação de mães e pais nas escolas (Educação), além da contratação de agentes de apoio na Saúde.

Um dos carros-chefes do Bolsa do Povo é a contratação de 20 mil pais e mães de alunos das escolas públicas para trabalhar em jornadas de até quatro horas diárias, junto com capacitação, e uma remuneração de R$ 500/mês dentro do sistema de ensino estadual. O objetivo é criar oportunidade de trabalho e renda com envolvimento da comunidade na manutenção e administração das escolas.

Com a aprovação do Bolsa do Povo, o Governo de SP irá ainda ampliar os valores dos benefícios atuais de dois programas já existentes, passando de R$ 80 para R$ 100. O aumento será para o Ação Jovem, voltado para estudantes de 15 a 24 anos para que permaneçam nos estudos, e o Renda Cidadã, que atende pessoas de baixa renda.

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