O primeiro hospital de campanha instalado em Santo André completa nesta semana um ano de funcionamento. O Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, reconhecido pela realização de grandes partidas de basquete e vôlei, abriga desde 15 de abril de 2020 uma estrutura montada com o objetivo de garantir assistência aos pacientes com Covid-19.
“O Hospital de Campanha Pedro Dell’Antonia já salvou a vida de 7.406 andreenses em um ano de operação. São pessoas que superaram a doença e puderam voltar para as suas famílias. Esta estrutura nos garantiu capacidade para resistir ao pior momento da pandemia, sem que a nossa gente ficasse sem atendimento médico. Uma marca que nos coloca como referência mundial no cuidado com as pessoas. Nossas equipes também se diferenciam pela humanização e atenção, um trabalho incansável por salvar vidas”, destaca o prefeito Paulo Serra.
Desde sua inauguração, em 15 de abril do ano passado, o hospital de campanha trabalha como retaguarda do serviço público de saúde. O local, que atualmente conta com 190 leitos, sendo 30 de UTI, foi preparado para acolher pacientes leves e moderados e, na condição de agravamento dos casos, garantir o tratamento em leitos de UTI completos.
O espaço recebe munícipes encaminhados dos hospitais municipais ou das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Humanização – Desde a abertura do espaço, a Prefeitura de Santo André promove iniciativas para humanizar o atendimento aos munícipes internados no hospital de campanha do Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia.
Humanização
As ferramentas tecnológicas se tornaram grandes aliadas para aproximar pacientes e familiares. A equipe multiprofissional realiza diariamente as visitas humanizadas, que são feitas por videochamada, com duração de aproximadamente 20 minutos cada.
“Durante a visita, o paciente consegue falar com a família e matar um pouco da saudade. Tem feito um bem tremendo e é uma hora muito esperada por eles”, explica o superintendente dos hospitais de campanha de Santo André, Victor Chiavegato.
Além disso, houve adesão do uso de crachás com fotos que mostram os profissionais de saúde que atuam no local sorrindo. Isso porque os trabalhadores precisam utilizar uma paramentação especial composta, na maioria das vezes, por touca, óculos, máscara, viseira, avental, luva e propé, o que acaba dificultando a identificação pelo paciente.