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Os poderes que eles querem!

Jamais na história recente do Brasil, uma família, pai e filhos, pai eleito e filhos que acreditam que também foram eleitos para serem os donos do país por quatro anos agem de forma insana para controlar a vida de toda a população, como se todos fossem seus inimigos, criando um estado de apreensão por parte de toda a população. A recente intromissão do filho zero dois do presidente, aquele que não passa de um vereador no Rio de Janeiro, na aquisição de equipamentos de espionagem para setores governamentais e que deveriam estar sob sua responsabilidade é no sentido de criar uma agência paralela de inteligência, diferente da ABIN oficial, coloca em dúvida o que a família do presidente pretende fazer ao adquirir este equipamento e com as informações a serem obtidas de todos os brasileiros sem aval da justiça. Seria causar um caos nacional? – só pode ser, e a justiça deve barrar a insanidade de alguns que acreditam que são os donos do poder perpétuo. Pura insanidade de pessoas travestidas de políticos que não sabem a gravidade de suas atitudes pode causar a nação.

Polícia Civil em cena!

Os protegidos do ex-prefeito de São Caetano, José Auricchio Jr, na Fundação ABC, dentre eles os funcionários que furaram a fila de vacinação contra a Covid-19 e a presidente da entidade Adriana Berringuer, foram convocados pela Polícia Civil para prestar depoimentos sobre o caso grave cometidos por eles, bem como deveria ser intimada também a secretária de Saúde de São Caetano, Regina Maura Zetone, visto que, alguns destes funcionários foram vacinados na cidade, na carreta da Saúde, sob coordenação da secretária. Só a Polícia mesmo para esclarecer de vez o fato e punir os funcionários públicos infratores, bem como incriminar o responsável por permitir que isso ocorresse e multa-los, quem sabe até uma possível dispensa de seus serviços públicos. Os vereadores de Santo André, uma das três cidades que administram a entidade que está neste biênio que termina no fim de 2021 sob a responsabilidade de São Caetano, agiu corretamente ao pedir investigação da polícia a fim de penalizar os infratores. São Caetano quem mas destina verba a entidade deveria ser a primeira cidade a pedir investigação e apuração dos fatos.

Dentre todos, menos um…

Na eleição municipal do ano passado, quando tiveram seus votos anulados por irregularidades na eleição de 2016, o ex-prefeito Auricchio, concorreram ao pleito, os candidatos – Dr. Casonato, Thiago Tortorello, João Moraes, Horácio Neto, Fabio Palacio e Mario Bohm, totalizando oito candidatos. Nas suplementares, quem deve ser o candidato da administração, é o atual prefeito interino, o vereador Anacleto Campanella, que vai ter de trabalhar muito para multiplicar por várias vezes os pouco mais de 1500 votos que obteve para se eleger. Tarefa difícil ainda mais se, parte dos vereadores que compõem a base governista não acreditarem em seu potencial e optarem a não o apoia-lo nesta empreitada.

Membros do partido estão com vergonha?

Ao que tudo indica, os membros do PSDB de São Caetano estão com vergonha de lançar candidato a prefeito para as eleições complementares na cidade, depois do fiasco que o ex-prefeito aprontou, nas prestações de contas do partido durante as eleições, recebendo dinheiro de quem não tinha condições, o caso das famosas velhinhas de São Paulo que fizeram doações e não conseguiram comprovar da onde tiraram os 300 mil que doaram a campanha do Zé Auricchio, virando piada o caso na cidade, por ser as velhinhas ligadas ao atual superintende do Saesa, o mesmo que declarou recentemente que a autarquia municipal depois de 48 anos dando lucros incalculáveis à cidade, nos últimos dois anos vem acumulando dívidas e nem consegue pagar a fatura junto a Sabesp. Esse é outro caso que deve ser investigado pelo Ministério Público e TCE. Quanto ao PSDB de São Caetano, deve apoiar outro candidato fora do partido, do mesmo grupo do ex-prefeito, visto que ele quer continuar mandando na cidade, mesmo estando fora do poder, o que seria um desaforo com a população e a justiça que o condenou por duas vezes em segundo grau.

A procura de novos apoios

Em Mauá, Atila Jacomussi que não venceu as eleições e corre o risco de nem conseguir legenda para disputar as próximas eleições, caso suas contas não sejam aprovadas pela Câmara Municipal depois de ter apontamento feito pelo TCE de irregularidades em seu primeiro ano de mandato, o deputado Thiago Auricchio, está a procura de novos parceiros em Mauá, acenando com verbas estaduais para conseguir apoio do petista Marcelo Oliveira. As verbas estaduais são sempre benvindas à cidade de Mauá, mas, o PT mauaense já deve estar direcionando suas baterias para eleger um deputado para representar a cidade com apoio do prefeito. O deputado terá uma tarefa árdua para se eleger ano que vem, visto que na região outras candidaturas já estão sendo viabilizadas, tanto em São André, como em São Bernardo que tem agora o deputado Alex Manente seu principal apoiador, agora aliado de Orlando Morando e da deputada Carla Morando.

Novas medidas para o comércio

Não é nenhum prefeito que diz o que fazer no quesito “referente a abertura ou não dos comércios” e/ou a ampliação dos horários em época de crise de saúde em que passa todos os países, incluindo o Brasil, e sim as medidas sanitárias divulgadas pelo Governo do Estado e obedecidas pelos governos municipais, que, cumprem por serem medidas para não aumentar a incidência de circulação do coronavírus entre a população. Caso não sigam as regras sanitárias impostas, correm o risco de criar um caos na saúde pública municipal e até estadual. Nesta semana, o governador João Doria divulgou nova ampliação do horário comercial em todo o estado de São Paulo, inclusive a região do ABC que entram em vigor a partir do dia 01 de junho. As novas medidas ampliam horários que comércios possam abrir (até as 22 horas) com ocupação de 60% e a restrição de circulação de pessoas passa a ser a partir das 22 horas as 05 horas da manhã. Ordem não é de prefeito, é estadual.

Samuel Oliveira: Jornalista e conta o que de melhor (ou pior) acontece nos bastidores da política da região do ABC.

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