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Impeachment

Bolsonaro já possuía motivos de sobra para ser impedido, após a condução desastrosa da crise sanitária no Brasil, dificultando a compra de vacinas e permitindo que o país ultrapassasse a marca de 500 mil mortes, promovendo um genocidio nacional.

O que já era catastrófico, conseguiu ser agravado com as novas denúncias de corrupção na compra de vacinas pelo governo federal e, ao que tudo indica, com a aprovação de Bolsonaro para o desvio do dinheiro que era destinado para salvar vidas.

Estes fatos aprofundam o descontentamento popular com o governo e colocam na ordem do dia o debate sobre o impeachment. Este já está na cabeça e na boca de todos, o que por si só se transforma em um evento político.

A luta pelo impeachment se estabelece como uma necessidade imprescindível, pois esta é a forma de se evitar a continuação das mortes dos brasileiros por um governo desastrado e a paralisação dos ataques sistemáticos contra o Estado, a soberania brasileira e os direitos dos trabalhadores.

“Somente a manifestação das massas altera a correlação de forças”, como comentou Edmilson Costa. Por isto é essencial a ampliação das manifestações populares programadas para os dias 03, 13 e 24 de Julho, pois estas modificam a temperatura política e tem o potencial de transformar a conjuntura, trazendo o imponde-rável para os debates políticos.

A discussão sobre a sucessão de Bolsonaro não pode ficar restrita aos salões da república carcomida, mas deve vir de um amplo movimento de massas, que também entregue um programa alternativo, a partir da palavra de ordem “vacina no braço e comida no prato”, revogando o teto de gastos, a reforma trabalhista e as privatizações, onde o lucro não esteja acima das vidas.

Max Marianek
Graduado em História pela CUFSA
Graduando em Biblioteconomia pela USP

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