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Autor de Mauá lança livro marcado por tragédia, luta por sanidade e ocultismo

Uma tragédia familiar marca profundamente a vida de Júlio César. Professor de história e músico amargurado, ele tenta encontrar caminhos, motivos e forças para não se perder na insanidade em uma luta contra forças visíveis e invisíveis. São por esses caminhos tortuosos, às vezes sombrios, que o leitor é conduzido pela trama de “Insurreição Profana”, primeiro romance de Anderson Juno.

O livro, escrito durante o período de reclusão do autor, devido à pandemia de Covid, cativa o leitor desde o início por mostrar o protagonista tão próximo de qualquer um que vive as agruras de momentos conturbados da vida. Às vezes, são situações subjetivas, em outras, coisas práticas como a educação do filho.

A história tem como paisagem de fundo a cidade fictícia de São Marcos. “Isso possibilita maior liberdade na construção dos locais onde as ações se desenvolvem”, explica o autor. “Além disso, ajuda com que as referências dos personagens e acontecimentos despertem essa ambiguidade se são reais ou apenas imaginárias”.

Algumas dessas situações, por mais que pareçam fantasiosas, são reais. Como é o caso das passagens com referências ocultistas, principalmente da goétia. “Esse não é o assunto principal do livro, mas é algo que me interessa. O principal, na verdade, é o drama de vida de Jotacê”, comenta o autor, se referindo ao protagonista.

O evento de lançamento oficial do livro “Insurreição Profana” aconteceu na última sexta-feira (15) no Democrata Café, em Mauá, onde Anderson Juno autografou exemplares e conversou com o público. Para compras pela internet, acesse o link https://bityli.com/QWsBwE.

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