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Como ser melhor do que seus julgamentos

Judge character working at the court

Você já percebeu o quanto as pessoas julgam tudo e todos o tempo todo? Sabemos que essa atitude faz parte do comportamento humano, contudo, compartilhar nossos julgamentos é uma escolha. Interessado em saber se está falando mais do que deveria? Então confira as reflexões a seguir.

• Muitos julgam o gosto musical alheio por exemplo, mas se alguém gosta daquele tipo de música você não deveria dizer “esse estilo é um lixo”. Afinal, você tem o direito de dizer que não gosta, mas será que é realmente necessário difamar ou expressar de forma tão negativa sua opinião levando em consideração que alguém poderia estar dizendo as mesmas coisas sobre seus gostos?

• Muitas vezes não questionamos nossos próprios julgamentos. Não nos colocamos no lugar do outro e pensamos “será mesmo que eu não teria o mesmo tipo de comportamento num dia ruim?” ou “será mesmo que eu não faria a mesma coisa se tivesse a mesma história/criação que ele?”. Pior do que isso é quando as pessoas dizem “fulano deveria ter feito tal coisa”. Muitos a-d-o-r-a-m ditar qual é a melhor atitude o tempo todo, mas a grande questão é: para situações em que você acha que poderia fazer melhor, por que você não dá um jeito de ir se colocar naquela situação e fazer o que bem entende?

O grande ponto entre ambas as questões é respeitar a liberdade de pensamento e escolha do outro. Nosso ego pode ser traiçoeiro e quando menos esperamos podemos estar sendo tóxicos compartilhando certos julgamentos sem necessidade. Sabe aquela história de “futebol, política e religião não se discute?” provavelmente esse senso existe pois as pessoas não estão acostumadas a “filtrar” seus julgamentos. Se soubermos ouvir e respeitar o posicionamento do outro: qualquer assunto pode ser discutido. O grupo pode não entrar num consenso ou concordar em tudo, entretanto um espaço acolhedor pode ser construído.

Assim, antes de se expressar, busque filtrar seus pensamentos e julgamentos. Questione-se sobre o que pode soar ofensivo, questione-se qual parte do seu posicionamento é real e qual parte pode ser pura insatisfação pessoal, e por fim, assim como Sócrates propôs, faça essas 3 perguntas: O que vou dizer é verdade? É bom? É útil?

Infelizmente o mundo está cheio de pessoas tóxicas e muitas vezes infelizes. Na correria do dia a dia podemos estar sendo injustos sem perceber. Por isso, policie-se, e se você puder ser um agente da mudança: seja!

Amanda Magliaro Prieto:

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