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Banco de Alimentos de Santo André entrega 1,2 mil cestas básicas a entidades assistenciais

Com esta ação, já foram distribuídas aproximadamente 400 toneladas de mantimentos desde o início do ano

“Graças a Deus essa semana não vai faltar comida”, disse, sorridente, a dona de casa Tainá Oliveira de Lima, 24 anos, moradora da Vila Sacadura Cabral, em Santo André, ao segurar a cesta básica que acabara de retirar na instituição MeiMei Educação e Assistência. A entidade foi uma das 23 que estiveram na quarta-feira (17) na sede do Banco de Alimentos do Fundo Social de Solidariedade e retiraram 1,2 mil cestas, doadas pelo Governo do Estado e pela Secretaria de Esporte e Prática Esportiva.

Com mais esta entrega, somente neste ano já foram repassadas quase 400 toneladas em alimentos para as instituições assistenciais.

A ação desta quarta-feira, que ocorreu em sistema drive-thru, contou com a presença do prefeito Paulo Serra. Os veículos das entidades formaram uma fila e, um a um, foram carregados com os mantimentos, que serão repassados às pessoas e, finalmente, chegarão às mesas de milhares de andreenses – semanalmente, o Banco de Alimentos beneficia 50 mil pessoas por meio das 119 entidades que estão ligadas ao Fundo Social de Solidariedade.

“A gente vê como a credibilidade que a gente plantou a semente lá atrás, em 2017, tem dado resultado. Vamos ultrapassar 400 mil cestas entregues desde a pandemia. Estamos fazendo diferença na vida das pessoas”, destaca Paulo Serra. “As pessoas em Santo André não têm dúvida que todo o trabalho social que é feito, cada grão de alimento, cada item de higiene, tudo aquilo que é doado efetivamente chega no lugar correto. Isso tem valor muito grande, porque além de despertarmos o sentimento solidário e ajudar, acabamos fazendo parte do dia a dia das pessoas, criamos engrenagem positiva e favorável para alcançar esses números impressionantes”, completa o prefeito.

Do total de 1,2 mil cestas, aproximadamente 300 vieram da Secretaria de Esporte e Prática Esportiva, em montante relativo às inscrições das equipes do futebol amador na Copa Santo André, que começa nesta sexta-feira (18). “Essa sintonia entre as secretarias que faz parte das políticas matriciais dentro do governo traz resultados muito animadores para nós”, afirma Paulo Serra.

“As 119 entidades são os braços do Fundo Social de Solidariedade, que ajudaram somente neste ano a gente a distribuir 400 toneladas de alimentos. Graças ao trabalho das entidades, sempre apoiando e acreditando, as pessoas conseguiram receber comida em suas mesas. Que a gente possa seguir juntos, firmes, ajudando a melhorar a vida de quem mais precisa”, destaca a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Ana Cláudia de Fabris.

Encaminhamento – Depois da retirada, as entidades seguiram para suas sedes, onde famílias aguardavam para retirar as cestas básicas. Na MeiMei Educação e Assistência, Jaine Neves, de 27 anos, que está desempregada, comemorou a possibilidade de poder levar alimento para casa. “Para mim essa cesta foi bem-vinda, chegou na hora certa, porque estou precisando”, afirma ela, que vive com o marido e dois filhos.

“É muito importante. Em um momento difícil como a gente vem vivendo nos últimos tempos, em que muitas famílias não têm de onde tirar, acho muito importante uma ação como esta, muito legal. Está bem difícil, muita gente perdeu o emprego, está bem apertado, então é bem bacana essa parceria [entre o Fundo Social de Solidariedade e as entidades assistenciais]”, emenda Tainá Oliveira de Lima, que mora com outros dois adultos e três crianças.

De acordo com a coordenadora administrativa MeiMei Educação e Assistência – instituição contemplada com 55 cestas -, Elisabete de Campos, iniciativas como esta são fundamentais para as entidades e consequentemente para as comunidades, sobretudo em período pandêmico.

“É uma ação muito importante, porque mesmo a pandemia tendo diminuído, muitas famílias ainda vêm com resíduos daquela fase e ainda não conseguiram se recolocar profissionalmente. Então é uma ajuda muito bem vinda para elas. Temos muitos relatos do quanto é importante para eles, porque muitas não tinham de onde tirar e quando menos esperavam surge uma cesta e dá um alívio temporário para que possam se reerguer e se manter”, pontua.

Tal consideração de Elisabete ganhou ainda mais força na fala do prefeito. “Ainda estamos vendo a sequela social que a pandemia causou no aumento do número de pessoas em situação de rua, na migração das pessoas para a saúde e educação públicas. Temos de redimensionar e fazer estudo sociológico para entender este movimento. Mas em Santo André, graças às entidades e às equipes do Banco de Alimentos. não faltou comida na mesa de ninguém e isso é fundamental. Temos uma rede protetora forte, atuante e presente que mobilizou a sociedade toda e aí a gente consegue manter nível de atendimento, acolhimento e assistência”, encerra o prefeito Paulo Serra.

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