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56% dos eleitores desaprovam e 40% aprovam o governo Bolsonaro

Gestão palaciana se sai melhor entre homens e pessoas de 25 a 44 anos. Trabalho pessoal do presidente é ruim ou péssimo para 51%

O governo de Jair Bolsonaro (PL) foi desaprovado por 56% e aprovado em 40% do eleitorado brasileiro, mostra pesquisa PoderData realizada de 14 a 16 de agosto de 2022. Os que não sabem como responder somam 4%.

As taxas variaram dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em relação à rodada anterior da pesquisa, realizada 15 dias antes, e vêm registrando estabilidade nos últimos levantamentos. A desaprovação tem oscilado na faixa de 52% a 57% desde meados de fevereiro, enquanto a aprovação variou de 35% a 41% no mesmo período.

Esta é a 1ª rodada do Poderdata depois do início dos pagamentos do Auxílio Brasil com o valor reajustado para R$ 600. A expectativa de aliados era de que o novo valor do benefício impulsionasse positivamente a imagem de Bolsonaro no grupo de renda familiar de até 2 salários mínimos, principal estrato de beneficiários. Espera-se que a estratégia reflita no resultado das eleições de outubro.

De acordo com esta rodada do PoderData, a aprovação do governo é ligeiramente mais favorável entre os beneficiários do Auxílio Brasil: 45% aprovam e 51% desaprovam. O aumento do Auxílio Brasil, porém, ainda não parece ter reverberado na avaliação do governo entre a população em geral, que continua estável.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os resultados são divulgados em parceria editorial com a TV Cultura. Os dados foram coletados de 14 a 16 de agosto de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 331 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-02548/2022.

Ser político deve ser bom

O TSE divulga através do seu site oficial em link para o “divulgcand”, a relação de todos os candidatos que irão concorrer nas próximas eleições que acontecem em outubro. Pesquisando alguns candidatos percebe-se que em pouco menos de quatro anos alguns amealharam pequenas fortunas, do tipo que seus bens pessoas aumentaram mais de 1000% em relação a 2018, num passe de mágica. Alguns nasceram em berço esplendido, mas a pequena fortuna amealhada no período. Só a justiça não percebe a discrepância nos números. É como se o eleito, não gastasse nada e aplicasse tudo o que ganha para conseguir juntar sua fortuna. É muita discrepância. Nenhum trabalhador brasileiro conseguiria fazer seu pé de meia em menos de quatro anos como se nota entre uma pesquisa e outra no site do TSE de 2018 e os bens apresentados em 2022. E a receita federal, não vê isso?

Depois da pandemia…

A causa animal parece que é mais importante que qualquer coisa, hoje, entre os vereadores da região, pós pandemia do Covid-19. Nada contra os animais que devem ter um tratamento mais que especial num lar e ser companheiro e, até ser tratado como um filho. Mas, será que é tão prioritária tantas leis e incentivos a ponto de o assunto ser pautando toda a semana, não tendo outros problemas a serem notados pelos parlamentares? – Cadê as fiscalizações, onde estão os projetos essenciais à comunidade, as leis que quando formalizadas não servem para nada e nunca são regulamentadas. Afinal, para que servem muitos “representantes” nos legislativos. Deveriam criar uma lei dizendo que se o vereador é improdutivo, deve ser cassado sumariamente. Quem sabe levariam a sério a fiscalização dos governos municipais.

Só sessões solenes

O legislativo de São Bernardo que tem somente 4 sessões mensais (todos no ABC são iguais e deveriam ter mais), gasta a maioria do tempo com comemorações de todo o tipo. Não passa uma semana sem uma Sessão Solene em seu plenário. São sessões solenes para todo tipo de gosto. Quem paga estas sessões são os cofres públicos ou vem de dinheiro de impostos? – Será que a população são-bernardense concorda com os vereadores que fazem mais festas do que sessões para discutir os problemas da cidade? – Deveria ser feita uma pesquisa na cidade para saber se há concordância nesse sentido.

Caras de tacho…

A posse do Ministro do TSE – Tribunal Superior Eleitoral – Alexandre de Moraes na última terça-feira em Brasília, foi um marco para delimitar até onde a Justiça Eleitoral pode avançar para combater as mais diversas agressões sofridas pela família do presidente Jair Bolsonaro e simpatizantes de seu partido e correligionários fanáticos espalhados por todo o país. A população que assistiu a posse do ministro que teve a presença do presidente, sua esposa e um de seus filhos (o vereador que nunca está na Câmara do Rio de Janeiro), e dezenas de autoridades de todos os Estados e continentais. Moraes deve colocar um freio nas ações dos Bolsonaro que nada gostaram do discurso proferido no dia pelo novo Ministro, e ficaram com cara de tacho o tempo todo. Não foi armadilha, esperava-se ainda mais do novo Ministro contra os atos dos bolsonaros nos últimos três anos e meio que não perderam tempo em denegrir a imagem do Brasil e de seu judiciário.

Samuel Oliveira: Jornalista e conta o que de melhor (ou pior) acontece nos bastidores da política da região do ABC.

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