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Busão da Cultura visita Emeb Carlos Drummond de Andrade

Atividade faz parte das ações de adaptação dos estudantes de 4 e 5 anos após a mudança de endereço da escola; contato precoce com os livros estimula o gosto pela leitura e ajuda na formação cidadã das crianças

Um bolo muito fofinho que foge da janela onde foi colocado para esfriar e embarca em uma grande aventura, encontrando uma lebre, um lobo e uma raposa. Foi nesse universo lúdico e rico que os estudantes da Emeb Carlos Drummond de Andrade, no Jardim Promissão, em Diadema, mergulharam na manhã desta quinta-feira (8). O Busão da Cultura, biblioteca itinerante da Secretaria de Cultura, visitou a unidade escolar e, além de ouvir a história, contada com o auxílio de fantoches, as crianças puderam manusear os cerca de 400 livros que compõem o acervo do equipamento.

A ação faz parte das atividades que estão sendo realizadas na unidade escolar para a adaptação das crianças, que têm entre 4 e 5 anos, depois que a escola precisou mudar de endereço. A nova Emeb Carlos Drummond funciona desde o dia 29 de agosto em novo prédio, já que o antigo imóvel que a abrigava está sendo demolido, assim como a Emeb Ministro Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, para dar lugar ao Quarteirão da Educação. O Quarteirão será um complexo multiuso que vai unir equipamentos de educação, cultura e esportes.

A contação de história ficou por conta da coordenadora da rede de bibliotecas, Ruymar Marazo Soares. “Esse é um momento muito rico para as crianças e elas curtem bastante”, explicou. O Busão da Cultura é um ônibus adaptado que funciona como uma biblioteca itinerante. O equipamento funciona desde 2021 e circula a cidade nos eventos culturais. “Fazemos nesses dias a troca de livros que sempre é bem concorrida”, relatou a coordenadora.

Após a contação de história, os pequenos puderam escolher os livros que queriam ver, num importante momento de reconhecimento do mundo letrado, explicou a coordenadora pedagógica da Emeb Carlos Drummond de Andrade, Jaqueline Gomes. “Mesmo que eles ainda não estejam alfabetizados, têm contato com o que chamamos de mundo letrado o tempo todo. Ao manusear o livro eles aprendem as características da nossa escrita, que é da esquerda para a direita, de cima para baixo, e isso vai aguçando a curiosidade deles, a imaginação, para que num futuro próximo todos sejam leitores”, completou.

Jaqueline destacou que a contação de histórias os ajuda a melhorar a própria oralidade, a conhecer palavras, autores, dá repertório para que eles mesmos possam contar suas histórias e preparam o terreno para quando eles puderem ler sozinhos. “A pessoa que lê é um cidadão melhor, mais crítico, tem um melhor entendimento do mundo e é capaz de encontrar melhores soluções ao longo da sua vida”, completou.

Os olhinhos brilhando das crianças enquanto manuseavam os livros não deixavam dúvidas sobre o quanto a coordenadora estava certa. Mariana dos Anjos Santos, de 5 anos, escolheu ‘Chapeuzinho Vermelho’ e disse que achou muito legal um ônibus que também é uma biblioteca e que já tem o hábito de ler em casa, sozinha e com os pais. “Gostei muito da história, principalmente do coelho”, contou. Para Yuri Nascimento Paes, 4 anos, que lia ‘Ensopado de Dragão’, o ônibus cheio de livros nem era uma novidade. “Já conhecia desde que era criança”, contou. A leitura libera mesmo a criatividade!

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