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Santo André realiza força-tarefa de cirurgias ginecológicas

Desde junho, 400 procedimentos foram feitos no Hospital da Mulher; outras 300 intervenções ocorrerão até o fim do ano para normalizar a fila para o procedimento

Santo André, por meio da Secretaria de Saúde, está realizando uma força-tarefa no Hospital da Mulher, com o objetivo de normalizar a fila de espera por cirurgias ginecológicas.

Os procedimentos, que são previamente agendados, ocorrem de segunda a sexta, das 7h às 16h. Desde junho, 400 cirurgias ginecológicas foram realizadas e outros 300 procedimentos serão feitos até o final do ano com o intuito de normalizar a fila.

“Estamos fazendo um grande mutirão para normalizar a fila de espera por cirurgias eletivas ginecológicas, que foi formada em virtude da pandemia. Vamos continuar atendendo a nossa gente, em especial nesse equipamento maravilhoso que é o Hospital da Mulher”, diz o prefeito Paulo Serra, que recentemente fez uma visita ao hospital e acompanhou a força-tarefa.

A pedagoga Sueli Aparecida Augusto, de 63 anos, descobriu que tinha um pólipo no útero em uma consulta de rotina. Na época, a moradora do Jardim Cristiane tinha convênio médico, mas perdeu o benefício logo em seguida.

“Eu fiz a retirada de um pólipo. Em um exame de rotina foi descoberto esse pólipo. Na época eu tinha convênio médico, tentaram tirar em consultório, não conseguiram e na sequência eu perdi o convênio. Procurei o SUS e consegui no Hospital da Mulher. A cirurgia foi tranquila, mas existia todo aquele medo e tensão. Eu fui muito bem atendida, acolhida e foi muito bom todo o processo”, conta.

O pólipo uterino surge quando ocorre o crescimento anormal e desordenado de células na parede interna do útero. A condição provoca lesões semelhantes a verrugas e pode ser causada por alterações hormonais, influência genética e lesões uterinas preexistentes. Devido a essa transição entre célula normal e cancerígena, o pólipo precisa ser removido, pois podem se tornar tumores malignos.

“Hoje estou aqui para pegar o resultado da biópsia da cirurgia. Por causa da menopausa e idade, ele vai crescendo e pode virar um câncer, por isso existe a necessidade da retirada. Eu não tive dor, nem sangramento, mas algumas pessoas têm”, completa Sueli Aparecida Augusto.

Procedimentos como histerectomia total abdominal e vaginal, oforoplastia laparoscópica, histeroscopia cirúrgica, ninfoplastia, laqueadura laparoscópica e salpingectomia estão sendo realizados, seguindo a ordem cronológica dos agendamentos.

“A rede hospitalar de Santo André está vivendo um novo momento de qualificação, humanizacão e modernização. O objetivo é que, até dezembro, os dois hospitais municipais estejam qualificados e tenham o mínimo de fila de espera possível”, afirma o superintendente da Atenção Hospitalar, Victor Chiavegato.

Além das cirurgias ginecológicas realizadas no Hospital da Mulher, desde o início de setembro o Centro Hospitalar Municipal está realizando uma força-tarefa para normalizar a fila de espera por ultrassom de abdômen. Ao todo, serão beneficiados cerca de 2 mil pacientes, previamente agendados pela Regulação Municipal.

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