Declaração do presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC ocorreu durante evento que marcou os 50 anos do complexo industrial na região
A Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC participou, na terça-feira (22), do evento que marcou os 50 anos do Polo Petroquímico Grande ABC.
A ocasião contou com a presença das empresas que compõem o Polo, Prefeituras de Santo André e Mauá, Governo do Estado, Consórcio ABC, Universidades, secretários e representantes do Legislativo, instituições e entidades de classe. O evento foi realizado pelo COFIP ABC (Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC), com o patrocínio das empresas do Polo e com o apoio institucional da Agência, Consórcio ABC e Sindicato dos Químicos do ABC.
O presidente da Agência, Aroaldo da Silva, participou do painel que debateu os impactos socioeconômicos do complexo industrial na região, estado e país. Para o presidente, a importância do Polo se dá a nível mundial.
“O Polo Petroquímico do ABC possui sua importância a nível mundial e por isso a necessidade de fazermos essa discussão. As empresas instaladas aqui são importantes para o abastecimento de muitas indústrias na região, estado, país e mundo, sem contar a sua relevância na geração de emprego, renda, contribuição tributária e no desenvolvimento social”, comentou Aroaldo.
Em agosto, as prefeituras de Santo André e Mauá firmaram os decretos municipais que reconhecem a delimitação institucional do Polo Petroquímico do Grande ABC e instauram o Comitê Gestor de Governança do complexo industrial.
A assinatura dos decretos é resultado do trabalho do grupo técnico que reúne, desde maio do ano passado, representantes das prefeituras, empresas, sindicatos, do COFIP ABC, da Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC e do Consórcio ABC.
Polo Petroquímico
Inaugurado há 50 anos, o Polo Petroquímico do Grande ABC é responsável pelo fornecimento de insumos, matérias-primas e produtos estratégicos para todo o setor produtivo brasileiro.
Em 2020, de acordo com dados do Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC (Cofip ABC), o faturamento do complexo foi de R$ 9,5 bilhões. Em relação a empregos diretos e indiretos, o total é de 10 mil postos de trabalho, mantidos mesmo em um ano de pandemia.
O Grande ABC representa 11,2% da indústria química agregada do Brasil, o que equivale a R$ 72,6 bilhões. Além disso, a região tem importante peso no faturamento de segmentos como produtos de limpeza e afins (49%), tintas e vernizes (56%), transformação de borrachas (34%), fibras sintéticas e artificiais (32%) e higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (24%).