Após os ataques golpistas em Brasília no último domingo, movimentos e organizações sociais foram às ruas do país reunindo população e organizações sociais
O Brasil voltou às manchetes de vários jornais em todo o mundo com os atos golpistas do último domingo (08), que ocorreram em Brasília, e desta vez continua sendo noticiado: com a resposta ao vandalismo, realizado por organizações sociais e manifestantes pró-democracia.
Os atos pró-democracia ocorreram em Manaus, Alagoas, Pernambuco, Brasília, e na Avenida Paulista, em São Paulo, lembrando da presença da União Nacional de Estudantes e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além da população indignada com os acontecimentos ocorridos em Brasília.
“O apelo foi feito por movimentos populares e sindicatos de diferentes áreas, que gritaram slogans como ‘sem anistia para os fascistas’ – “Organizações brasileiras mobilizam-se para defender a democracia”.
A imprensa internacional que cobriu as manifestações em São Paulo e no Rio, contra o que chamou de um “grotesco e fracassado ataque” à democracia, deu ênfase no apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com foco nos protestos na capital carioca, o jornal o Globo apontou: “a chuva persistente não dissuadiu os manifestantes pró-democracia que se reuniram no centro do Rio, exigindo que os perpetradores fossem responsabilizados com o cântico: ‘sem anistia!’”.
Aos gritos de “sem anistia” – “as palavras são uma exigência de ação contra os apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro que invadiram a capital do Brasil no domingo, e contra aqueles que permitiram o tumulto e a destruição da sede do Supremo Tribunal Federal – STF, sede do Governo – Palácio do Planalto, sede do Senado e sede da Câmara Federal.
“Os manifestantes exigiram represálias para os milhares de envolvidos no maior ataque à democracia desde o fim da ditadura do Brasil”, bem como a punição imediata a todos os incentivadores, financiadores da tentativa de golpe de estado.
A condenação dos atos golpistas, encontrou eco nas ruas de São Paulo, na emblemática Avenida Paulista, onde, a altas horas da noite, milhares de pessoas se reuniram para ‘defender a democracia’ – e o novo governo legitimamente eleito.