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Colaborador do Samu de São Caetano é convocado para auxiliar na missão Yanomami

Durante 20 dias, Paulo Sérgio Alves de Barros, de 45 anos, que trabalha na equipe de resgate de São Caetano do Sul, com atendimento pré-hospitalar, vai ajudar na missão Yanomami, em Roraima.

“Todos estão sensibilizados com a situação dos povos Yanomami e a ajuda humanitária é fundamental para minimizar tanto sofrimento”, afirma a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone. 

Paulo, que é graduando no curso de Enfermagem, embarcou no sábado (1) integrando a equipe da Força Nacional do SUS. “Desde que o programa foi criado, em 2011, me inscrevi duas vezes, a última em 2020, para uma missão em Manaus, durante a crise sanitária da covid-19, e nunca havia sido chamado. Na segunda-feira (27/3) recebi uma ligação para participar desta missão e estou muito feliz em poder contribuir.”

Com vasta experiência nas rotinas de plantões, questões de urgência e emergência, Paulo Sérgio acredita que vai trazer o maior de todos os aprendizados: se tornar “um ser humano melhor.”

Com mais de 20 anos de experiência em sua cidade natal, onde ingressou no serviço em 2002 como auxiliar de enfermagem e, em 2010, passou em concurso público como técnico de enfermagem, integrando a equipe do SOS Cidadão 156/Samu, ele acredita que São Caetano tem uma realidade bem diferente de qualquer outra cidade do País. “A Saúde de São Caetano é muito bem estruturada. Certamente vou levar muito de meu conhecimento e ajudar como puder durante a missão.”

Sempre preocupado em se capacitar em cursos operacionais, tanto urbanos como na selva, acredita que suas experiências serão fundamentais durante a missão. “Em julho de 2022 participei de um curso de sobrevivência na selva, na floresta amazônica. Tenho certeza que vou aproveitar muito do que aprendi”, afirmou. 

Força Nacional do SUS

A Força Nacional do SUS, criada em 2011, é um programa de cooperação, com medidas de prevenção, assistência e repressão a situações epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população quando for esgotada a capacidade de resposta do estado ou município.

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