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Ações de humanização são ampliadas nos hospitais de Santo André

Equipe ficará responsável por desenvolver atendimento personalizado a pacientes e funcionários do CHM e do Hospital da Mulher

Santo André está ampliando o atendimento humanizado realizado nos hospitais municipais, quando o cuidado vai além do tratamento da doença. São ações que aproximam o paciente das equipes de saúde e que agora serão realizadas com ainda mais frequência, como a alta humanizada, atividades na brinquedoteca, além de diversas iniciativas feitas com grupos de voluntários, como a Pet Terapia e palhaçarias.

A Secretaria de Saúde criou uma comissão, formada por equipe que será responsável por promover ações de humanização no Centro Hospitalar Municipal (CHM) e no Hospital da Mulher.

“Humanizar o atendimento oferecido aos pacientes que procuram a rede hospitalar é uma missão que temos na gestão da Secretaria da Saúde. A criação desta comissão é um passo importante para atingirmos esse objetivo. Queremos contar com equipe cada vez mais bem treinada, preparada tecnicamente, capaz de solucionar as demandas, mas que tenha a empatia como premissa, que permita ouvir as angústias dos pacientes e atue fortemente na resolução das questões”, comenta o secretário de Saúde, Gilvan Junior.

De acordo com o diretor geral da rede hospitalar de Santo André, Victor Chiavegato, a comissão vai envolver diversos profissionais de áreas variadas para conseguir instituir uma política que vai além de ser simpático na recepção. ”É quase que um estado de espírito, de humanização. Temos uma Política Nacional de Humanização do SUS e a ideia é que a gente possa trazer essa política e as ações dessa política para dentro dos nossos hospitais”, diz.

“A gente passa por uma um momento de reforma estrutural no hospital, reforma tecnológica com novos equipamentos, melhoria nas técnicas e, agora, com certeza tem uma avanço na questão da humanização. Então o hospital criou a  primeira comissão de humanização que tem objetivo de  humanizar e colocar mais a empatia no dia a dia dos trabalhadores em saúde. E esse evento é importante porque ele reúne diversas datas importantes pra saúde com a principal pauta focada em debate sobre empatia e da humanização”, conclui Victor Chiavegato.

“Temos que ter cada vez mais em mente que não estamos aqui por nós, pelos nossos egos, mas pelo outro”, pontua a coordenadora da fisioterapia e membro da comissão de humanização, Silvia Gomes Tavares.

Durante o lançamento da comissão de humanização, realizada neste mês no CHM, a coordenadora de enfermagem do centro cirúrgico do Hospital Dia e do Centro Médico de Especialidades, Helaine Marinho Rodrigues de Souza, falou sobre a importância de estender o acolhimento para os familiares.

“Às vezes acontece de algum familiar que está no centro cirúrgico, e com quem já conversamos, nos abordar mais de uma vez em busca de informações. Nesse caso, em vez de pensar na nossa correria, temos que entender que não é nosso familiar, mas do outro. Que uma hora no centro cirúrgico para quem está trabalhando pode parecer pouco, mas para a família de quem está sendo operado é muito”, pontua Helaine.

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