Gestão de espaços públicos em parceria com o setor privado promove melhorias nas unidades, amplia acesso e gera novas receitas para o Estado
Nove parques urbanos sob gestão da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística foram qualificados, dentro do Programa de Parcerias de Investimentos, para concessão/permissão de uso. A iniciativa inclui estudos de viabilidade das unidades de Belém, Guarapiranga, Juventude, Engenheiro Goulart, Itaim Biacica, Jardim Helena e Jacuí, na Capital; Chácara da Baronesa, em Santo André, e Jequitibá, em Cotia.
As unidades, juntas, representam 19,9 milhões de metros quadrados em espaços públicos, além de despesa anual de R$ 48,3 milhões. A qualificação permitirá melhoria na qualidade dos serviços prestados a cerca de 5 milhões de usuários por ano – número calculado com base no total de visitantes de 2022.
Outros cinco parques estaduais já passaram pelo processo de concessão: Alberto Löfgren, Fontes do Ipiranga, Água Branca, Villa-Lobos e Cândido Portinari.
“A qualificação desses parques no PPI expressa a busca constante pela melhoria na prestação de serviços públicos à sociedade, com a valorização do meio ambiente, da biodiversidade paulista, além de estimular a sustentabilidade de forma transversal nas nossas políticas públicas”, afirma Natália Resende, secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística.
Um exemplo disso é o Parque Estadual do Belém – Manoel Pitta, área de 210 mil metros quadrados com possibilidade de aproveitamento esportivo, recreativo e cultural. O local abriga, além de instalações para a prática de esportes com atrativo para parcerias – como pista de skate, uma Fábrica de Cultura. No ano passado, recebeu 424 mil visitantes, boa parte deles de comunidades carentes no entorno. Na mesma situação está o Parque da Juventude – Dom Paulo Evaristo Arns, em Santana. Com 214 mil metros quadrados, a unidade, construída onde antes existia o Complexo Penitenciário do Carandiru, recebeu 880 mil visitantes, em 2022, e já conta com equipamentos de alto valor, como biblioteca, por exemplo.
O Parque Estadual Chácara da Baronesa, em Santo André, foi qualificado pelo potencial para exploração da vocação tanto ambiental quanto cultural, haja visto a presença de edifícios de valor histórico em seus 340 mil metros quadrados. Em 2022, o parque, um antigo haras, recebeu 18 mil visitantes.