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Parra questiona a troca das calçadas na Avenida Goiás e critica demolição de clubes

O vereador Edison Parra (Podemos) tem questionado a execução de obras milionárias pela Prefeitura de São Caetano do Sul. Na opinião do parlamentar, muitas delas são de necessidade discutível.

Alguns projetos já foram alvos de críticas do vereador, como as intervenções de paisagismo na Rua Santa Catarina e na Praça Cardeal Arcoverde. Juntas, as obras custaram R$ 13,5 milhões aos cofres públicos.

Outra ação que tem chamado a atenção do parlamentar são as obras nas calçadas da Avenida Goiás. O projeto envolve a troca de 5,8 quilômetros de calçadas sob um custo de R$ 8,5 milhões.

“Me espanta esse gasto milionário para a substituição das calçadas em toda a extensão da avenida. Na grande maioria do trecho as calçadas estavam em ótimas condições. Uma boa gestão não trocaria o calçamento todo, iria executar os reparos apenas nos trechos em que existe essa necessidade”, avalia o parlamentar.

“Demolição dos clubes é marca dessa gestão”

Na Câmara Municipal, Parra foi o único a criticar a demolição do clube Santa Maria. O local, um dos espaços esportivos mais tradicionais da cidade, começou a ser destruído na última terça-feira (19).

A estrutura do clube incluía o único campo de futebol com gramado sintético de São Caetano, conjunto aquático, ginásio esportivo e espaços de convivência e lazer.

O parlamentar destaca que as piscinas do Santa Maria foram reformadas há pouco tempo e receberam investimentos de R$ 1 milhão da Prefeitura. “Esse é um claro exemplo de má gestão e desperdício de dinheiro público: reformar para logo em seguida demolir”, aponta.

“Nenhum morador e nenhum dos mais de 2 mil sócios foi consultado sobre a demolição. Infelizmente a destruição dos espaços esportivos de São Caetano já se tornou uma marca dessa gestão”, critica Parra.

Entre demolições totais ou parciais, seis clubes já foram afetados pela atual governo: Tamoyo, Fundação, Circolo Italiano, ABREV, ACASCS e, agora, também o Santa Maria.

“Essas demolições prejudicam milhares de famílias que frequentavam os clubes. Não vejo sentido nessas destruições”, questiona o vereador. “Infelizmente, eu não tenho condições de impedir as obras, que são atos de responsabilidade exclusiva da Prefeitura. Mas continuarei denunciando, pois é uma maneira de pressionar a mudança de rumos deste governo”, conclui.

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