Já se passaram semanas desde o início da nova agressão genocida de Israel, onde o massacre de civis, mulheres e crianças continua sem parar, totalizando mais de 4.500 crianças palestinas assassinadas pelo exército israelense até o momento.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que determinava algumas pausas humanitárias no ataque. No entanto, o representante de Israel na ONU afirmou que Tel Aviv não irá respeitar a decisão, e o exército israelense continua com seus ataques indiscriminados, uma situação absurda que evidencia o desprezo de Israel pelo direito internacional.
Israel ordenou a evacuação de toda a região norte da Faixa de Gaza, evocando tristemente a memória do trágico evento da Nakba em 1948, quando mais de 700.000 palestinos foram expulsos de suas casas. Agora, o povo de Gaza se pergunta se, ao fim dessa agressão, poderá retornar às suas casas. Além disso, nos últimos dias, Israel enviou mensagens à população pedindo a evacuação de algumas cidades na região sul de Gaza. Nenhum lugar é seguro para os palestinos fugirem da violência colonialista israelense.
Agora que os brasileiros feitos de reféns por Israel na Faixa de Gaza, como forma de chantagem, retornaram, não há mais desculpas para o Brasil não adotar uma atitude mais enérgica no campo diplomático. Países como Bolívia, Colômbia e até o Chile, sob regência do insosso presidente Boric, já o fizeram.
O rompimento das relações diplomáticas com Israel se torna ainda mais necessário diante do intervencionismo grotesco protagonizado pelo Mossad (o serviço de inteligência de Israel) em parceria com a Polícia Federal na nossa política interna e da postura do embaixador israelense.
Por fim, é necessário afirmar claramente: Israel é um Estado terrorista e assassino!
Max Marianek
Graduado em História pela CUFSA e funcionário público