Depois de a oposição e o pai do ex-prefeito de Mauá – o vereador Ademir Jacomussi tentarem prorrogar o prazo de votação na Câmara Municipal das contas do deputado estadual Átila Jacomussi, a sessão ocorreu na última terça-feira.
A maioria dos vereadores, 14 dos 23, votaram a favor dos apontamentos das contas de 2019, quando o deputado era prefeito, feitas pelo Tribunal de Contas do Estados, que apontou inúmeras irregularidades, dentre elas, o déficit orçamentário e o descumprimento do índice pagamentos dos precatórios do município.
Com a reprovação das contas através de colegiado, qualquer adversário e o próprio Tribunal Regional Eleitoral pode impugnar sua futura candidatura, visto que o deputado é pré-candidato para 2024 ao mesmo cargo.
Em sua defesa no Legislativo, o pai do deputado, tentou a todo custo adiar a votação alegando que haveria interferência da administração bem como seu filho não conseguiu ter ampla defesa. Algo que não aconteceu, segundo o presidente da Câmara. “O ex-prefeito teve todas as chances de defesa, só que não deu nenhum retorno”, pontuou Geovane Correa.
Polêmico prefeito
A administração Átila Jacomussi, foi protagonizada durante seus quatro anos à frente da prefeitura, com uma presepada atrás da outra, principalmente quando se refere a merenda escolar para os alunos da rede municipal de Mauá.
Por conta de seus próprios erros, sua vice, Alaíde Damo assumiu a administração, porque Átila estava sendo investigado pela Polícia Federal no caso do escândalo da Merenda Escolar, e muito dinheiro foi encontrado dentro de panelas em sua residência, sendo preso em três datas diferenciadas em penitenciárias estaduais, datas que sua vice assumiu.
Independente disso, deixou a cidade com inúmeras dívidas para pagamentos pontuais e sem dinheiro em caixa para quita-las.
Casos acompanhados por toda a população e pela maioria dos vereadores que compõem o Legislativo municipal e não poderiam dar aval, para sua administração desastrosa.
9 Vereadores aprovam
Dentre os vinte e três vereadores do Legislativo Municipal, nove votaram pela absolvição, mesmo com parecer contrário do Tribunal de Contas devido as irregularidades, são eles: Renan Pessoa; Alessandro Martins, Mazinho, Admir Jacomussi; Jotão, Zé Carlos Nova Era; Pastor Valdeci; Neycar e Wiverson Santana.