Chegamos à 2024. Novas histórias, novos começos, tudo novo, de novo. As vezes parece que não.
Este ano é político, e como todo ano bissexto – após a ditadura militar, em 1988 -, serão definidos os prefeitos e vereadores municipais. Falando das cidades onde nosso semanário circula atualmente, o triângulo ABC terá que mudar seus respectivos prefeitos – todos do PSDB – pois estão completando 2 gestões consecutivas à frente de suas respectivas cidades. Já no DM, os atuais mandatários, que também por coincidência são do mesmo partido – o PT -, disputarão novamente as eleições buscando estender seus mandatos.
Apesar de saber que a disputa começa de fato a partir de 16 de agosto, data que os candidatos podem começar as propagandas, a corrida já teve início. Pesquisas estão avaliando postulantes que talvez nem sejam indicados para as prefeituras e câmaras, pré-candidatos que ainda não se decidiram estão buscando um partido, prefeitos que já não podem concorrer estão ‘testando’ nomes para validar seu apoio e já podemos ver algumas movimentações de possíveis apoios pra lá e pra cá.
Mas nada definido ainda. Tudo no campo da especulação.
Fora as obras por todos os lados. É incrível como em todo terceiro e quarto ano de mandato as cidades precisam ser repaginadas. Por cálculos básicos, de matemática simples, algumas cidades tendem a ter dívidas milionárias que sobrarão para o próximo a sentar na cadeira de prefeito.
Já nas câmaras municipais, haverá aumento de cadeiras por toda a região, mas será que veremos novidades? Ou será mais do mesmo? Os famosos novos velhos nomes. Alguns, políticos profissionais, aparecem nos comércios locais, nos 45 do segundo tempo contando seus ‘feitos’ em prol do município “- Tá vendo aquela obra? Não indiquei, mas aprovei”.
E nós da imprensa?
Temos papel importante nessa disputa. Somos geradores de opinião, e precisamos agir com todo discernimento, mesmo sabendo que em tempos atuais temos grandes concorrentes, como as Fake News que chegarão via aplicativo de celular, e a ferocidade do público das redes, que de sociais, só levam o nome.
Enfim, nesse papo que já sabemos que não é nada novo, torcemos para que aqueles que saírem vencedores, façam seu papel e sirvam, da melhor maneira possível, a população de seus respectivos municípios.
Feliz 2024!