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Queda das pálpebras pode causar olhar cansado e triste

Saiba mais sobre essa condição e quais são as melhores opções de tratamento

Dizem que os olhos são a expressão da alma. É a primeira coisa que as pessoas veem quando conhecem alguém novo. Porém, muitas vezes, os olhos passam por um processo de envelhecimento precoce que pode prejudicar a beleza e saúde dessa área do corpo. Uma das ocorrências mais comuns, nesse caso, é a queda das pálpebras e, ao contrário do que muitos pensam, não atinge somente os mais idosos. “Há pacientes jovens que apresentam um excesso de pele e se sentem incomodados com essa situação”, explica a oftalmologista e especialista em Plástica Ocular e Vias Lacrimais do Hospital CEMA, Dra. Rita de Cássia Lima Obeid. Esse excesso de pele que pode envolver a pálpebra chama-se dermatocálase. A boa notícia é que tem solução.

Mas antes, vale explicar por que isso ocorre. “Nossas pálpebras caem com a idade devido ao processo natural do envelhecimento, que envolve alterações morfológicas funcionais e bioquímicas, que vão alterando a espessura da pele, deixando-a mais fina. A perda de colágeno leva a um grau de flacidez, perda da firmeza e, com isto, o excesso de pele, além de diminuição da elastina e ácido hialurônico”, esclarece a médica. Fatores como a genética, hidratação, alimentação, sono, sedentarismo, estresse, tabagismo e exposição ao sol também contribuem para acelerar o processo de envelhecimento e, consequentemente, a sobra de pele.

Para correção do problema a técnica mais utilizada é a blefaroplastia, que é a retirada do excesso de pele e/ou gordura existente. É um procedimento cirúrgico que leva, em média, uma hora e meia ou duas horas. No pós-operatório, o paciente pode ter edema (inchaço) e hematomas, que podem durar até 20 dias a depender da característica fisiológica de cada indivíduo. “Quanto à indicação, vai depender do quanto a queda das pálpebras incomoda. Pacientes idosos são sempre os que sofrem e se incomodam mais. O ideal é corrigir o quanto antes, pois, além da estética, o excesso de pele pode dar um aspecto cansado e triste e a cirurgia corrige essa característica. Esse excesso pode trazer também uma sensação de peso, de sombra lateral e ser desconfortável”, detalha a especialista.

Além da blefaroplastia, existem outras técnicas para melhorar o aspecto da pele: Botox, uso de estimulador de colágeno, peeling e preenchimento de sulcos faciais. Porém, vale lembrar, que a blefaroplastia é uma cirurgia. Por esse motivo, precisa ser feita por especialistas capacitados, que vão avaliar se essa técnica é a melhor opção. “A cirurgia realizada por não profissionais especializados, bem como a aplicação desses tratamentos para melhora da pele e rejuvenescimento sem cuidados apropriados podem trazer danos. Entre as complicações da blefaroplastia estão alterações inestéticas até casos extremos de perda de visão ou do olho. Já os tratamentos cosméticos feitos inadvertidamente por não especialistas podem causar alterações estéticas, como necrose, cicatrizes, alterações funcionais, perda do olho e, em casos extremos, morte”, explica a oftalmologista.

Sobre o CEMA

Referência no atendimento especializado de olhos, ouvidos, nariz e garganta, há 47 anos o Hospital CEMA atende os mais variados planos de saúde e clientes particulares. O Hospital mantém a unidade e o pronto atendimento funcionando 24 horas, 7 dias por semana. Possui ainda clínicas de especialidades complementares em fonoaudiologia, medicina do sono, disfunção temporomandibular, cirurgia plástica estética, odontologia e ortodontia, com atendimento exclusivo com hora marcada, além de unidades ambulatoriais em todas as regiões de São Paulo, em São Bernardo do Campo e Santo André, no ABC, Guarulhos, Taboão da Serra e outros.

Para mais informações sobre o Hospital e seu braço social, o Instituto CEMA, acesse: www.cemahospital.com.br

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