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Quem paga a conta?

Estamos em ano eleitoral, e o que mais vemos pelas cidades da região, e pelo país, é o quê? Obras.

Cidades viram canteiros e geram transtornos para motoristas e pedestres. Tudo bem que muitas delas é para um benefício futuro, muitas, são coisas pequenas. Se andarmos pela região o que mais tem agora é rua sendo asfaltada.

Mas estas obras que mais geram transtorno que outra coisa, acabam ofuscando outras, muito mais importantes, que seguem paradas.

Só no ABC, foram divulgadas 12 obras públicas paradas ou atrasadas. A única cidade que não aparece na lista divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado é Ribeirão Pires.

Investimentos que passam da casa dos R$ 130 milhões de reais.

São Bernardo é a cidade da região que lidera este triste ranking, com quatro obras sem previsão de conclusão. Uma delas, é a pavimentação da Estrada do Rio Acima que inclui obras de abastecimento de água em convênio com a Sabesp, que segue parada e sem previsão de conclusão.

A mais cara destas obras, é a de adequação entre as estações São Caetano e Utinga da CPTM, na Linha 10-Turquesa, que foi orçada em R$ 52,2 milhões e está paralisada desde maio de 2023.

Com isso, além do gasto paralisado em um equipamento público não aproveitado pela população, ocorre um transtorno, seja ele para os usuários que seriam beneficiados com as realizações das obras, como para os cofres públicos, que com certeza, precisará de mais recursos para dar sequência futuramente a tais obras.

No final, quem acaba pagando essa conta?

A direção

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