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Franquia de brechó inaugura primeira unidade em Santo André

Com investimento de R$ 2 milhões, Peça Rara gerou 50 novos empregos no Jardim Bela Vista e já planeja inaugurar outra loja no Bairro Jardim

Uma das principais marcas do segmento de second hand (uso de segunda mão), o Peça Rara Brechó, fundado há 17 anos, inaugurou sua primeira unidade em Santo André, no último sábado (15). O investimento de R$ 2 milhões na cidade resultou na geração de 50 novos empregos, entre diretos e indiretos.

A primeira loja de Santo André está localizada na Avenida Portugal, 1.702, no Jardim Bela Vista, e tem 330 metros quadrados, distribuídos entre setores feminino, masculino, infantil e casa (decoração). A inauguração contou com a presença do secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego, Evandro Banzato. 

Com 180 lojas comercializadas pelo país, a marca expande sua rede para o ABC com a abertura de 10 lojas. O investimento, ao todo, é de cerca de R$ 8 milhões e geração de mais de 150 postos de trabalho diretos e indiretos na região. Em Santo André, a marca já planeja a inauguração de uma nova unidade no bairro Jardim.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego, Evandro Banzato, a chegada da rede na cidade está alinhada ao levantamento feito pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), que indica que Santo André está entre as 10 cidades do Brasil que mais atraem novas franquias.

“Temos prazer de receber o Peça Rara, que conta com quase de 200 lojas espalhadas no Brasil e escolheu Santo André para expandir suas unidades. Além dessa loja, a marca já prevê uma segunda para inaugurar no município. Comemoramos a chegada de mais uma franquia, os investimentos e a geração de emprego e renda na nossa cidade”, disse.

Os itens do Peça Rara são distribuídos pelo espaço separados por setores, incluindo feminino, infantil, masculino e, em algumas unidades, casa. Em média, os descontos podem chegar a até 50%, proporcionando uma oportunidade aos que desejam economizar. É possível comprar um look completo, com camisa, calça e sapato por R$ 150, em média.

A operação consiste em o consumidor deixar roupas ou itens de casa “sem uso” em consignação e voltar para buscar o valor arrecadado ou ficar com créditos que podem ser utilizados na própria loja. São peças únicas que passam por uma curadoria visando uma nova utilização do bem. Os itens que não passam pelo controle de qualidade têm dois caminhos – o fornecedor pode retirar ou doar para os bazares do Instituto Eu Sou Peça Rara. O que vai para o instituto é colocado à venda com preços simbólicos de R$ 5 a R$ 50 e os valores são doados integralmente às causas sociais apoiadas pelo Peça Rara.

“O consumo consciente é uma mudança de hábitos, uma virada de chave, um novo estilo de vida. Então, é importante pensar sempre em reusar, reciclar e reparar os itens. Ao incentivar a reutilização e a redução do descarte de mercadorias, impactamos significativamente o ciclo de vida dos produtos comercializados e promovemos o consumo consciente. Essa abordagem vem sendo cada vez mais aceita pelos consumidores, que buscam marcas que tenham um propósito claro e onde ele se aplica. Acreditamos em um novo estilo de vida, por meio de uma sociedade comprometida com a sustentabilidade e a responsabilidade social”, explica a CEO e fundadora do Peça Rara, Bruna Vasconi. 

Segundo o ThredUp 2023 Resale Report, estima-se que o mercado global de vestuário de segunda mão cresça três vezes mais rápido que o mercado de vestuário em geral. Até 2027 é previsto que o segmento dobre de tamanho e alcance U$S 350 bilhões. Já a consultoria Accenture projeta que a economia circular pode movimentar US$ 4,5 trilhões (cerca de R$ 22 trilhões) até 2030 e gerar 4,8 milhões de empregos na América Latina e Caribe.

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