Não importa em qual o caso, a vítima sempre é quem precisa do máximo cuidado, atenção e respeito.
Nas últimas semanas, temos visto tanta barbaridade acontecendo, que coloca muita dúvida na forma como estamos tratando as mulheres em nosso país.
Seja pelo absurdo caso da PL 1904, que nada mais é que um retrocesso aos direitos já garantidos na década de 40, e que ataca diretamente o direito ao aborto legal em casos de estupro e de risco de morte materna. Onde já se viu – neste caso da PL -, o opressor poder ter uma pena menor que a vítima?
Ou ainda seja pelos tantos casos de violência doméstica e familiar que são anunciados diariamente pelos quatro cantos do país e que, apesar do fortalecimento das leis, ainda é um mal que precisamos lidar e enfrentar todo santo dia.
Segundo dados de 2023, no Brasil, a cada 6 horas uma mulher é vítima de feminicídio.
E muitos dos casos, seja de estupro ou de violência, são difíceis de identificar, pois vivemos em uma sociedade onde o julgamento sempre é maior que o apoio e a união à quem mais precisa.
É tempo de todos nos unirmos para proteger quem precisa.
Isso é algo mais que necessário.
A direção