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Em sabatina sobre Segurança, Eduardo Leite diz que é necessário recuperar a ‘liberdade’ dos andreenses

Em agenda com a Associação de Amigos da Polícia Militar, o pré-candidato a prefeito de Santo André afirma que lutará por melhores condições dos agentes

Pré-candidato a prefeito de Santo André, Eduardo Leite (PSB) participou de sabatina organizada pela Associação dos Amigos da Polícia Militar, a fim de debater propostas para Segurança Pública. Segundo o futuro postulante para a corrida ao Executivo, o próximo prefeito deve assumir a missão de “recuperar a liberdade dos andreenses”, por meio do combate à criminalidade.

Presidida por Marigildo Fabretti, a Associação Amigos da Polícia Militar realiza sabatinas com pré-candidatos a prefeitos do Grande ABC. Eduardo Leite ouviu perguntas e sugestões de policiais de diversas áreas, e se colocou à disposição para trabalhar junto às polícias por melhores condições de trabalho e explicou os desafios para a Segurança Pública, que é uma das maiores reclamações da população andreense.

Atualmente, Santo André conta com 577 agentes da GCM (Guarda Civil Municipal), enquanto a vizinha São Bernardo possui um efetivo de 900 guardas, que será ampliado para 1.050 até o fim deste ano, por meio de novos servidores que ingressaram no curso de formação da 15ª turma da corporação em junho. Por essa razão, até 2025, o número de guardas andreenses corresponderá apenas a 55% do quadro na cidade vizinha.

De acordo com o IBGE, São Bernardo conta com 810,7 mil habitantes, ao mesmo tempo que Santo André conta com uma população de 748,9 mil pessoas. Eduardo Leite afirmou que a diferença nos quadros de agentes da GCM nas duas cidades é desproporcional aos índices populacionais.

Eduardo Leite também comparou o número de roubos e furtos de veículos entre os municípios, no primeiro quadrimestre de 2024. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Santo André contabilizou 1.694 casos, superando São Bernardo com 1.126 incidências, mesmo com uma população menor do que a cidade vizinha.

“Infelizmente em Santo André, temos índices altos em todos os níveis. O que precisamos fazer, e que depende de um prefeito, é aumentar o efetivo policial por meio de diálogo com o governo do Estado, cuidar da saúde mental dos nossos profissionais, porque os policiais e os guardas municipais são pessoas e não robôs. Precisamos garantir estrutura e equipamentos de trabalho”, pontuou.

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