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Pequenas empresas precisam ser inovadoras e sustentáveis

A inovação e sustentabilidade foram destacadas como práticas estratégicas para o comércio e prestação de serviços entre pequenas atividades e empresas de médio e grande portes. O conceito foi discutido durante o Fórum Regional de Inovação e Sustentabilidade, na ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo).

O Fórum ocorreu em parceria com o Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo), que comemora, neste ano, 33 anos de sua fundação.

Na apresentação, o presidente da ACISBEC, Valter Moura Júnior, disse que é importante levar temas modernos e alinhados com o que está acontecendo no país e no mundo ao conhecimento dos associados e empreendedores em geral. “Esse é também o papel da entidade e ficamos satisfeitos com parceria que agregue informação”, disse.

Competitividade

Lívio Giosa, presidente do CNDA (Conselho Nacional de Defesa Ambiental) e Coordenador Geral do Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental (IRES) explicou que inovação e sustentabilidade são fundamentais para gerar maior competitividade. “São conceitos essenciais para que as empresas tenham um desenvolvimento mais acelerado”, afirmou.

A sustentabilidade é um tema que está na agenda mundial no momento crítico das mudanças climáticas, segundo o executivo. “É mais do que necessário discutir o papel das organizações, dos colaboradores para que cada um faça a sua parte. As empresas do ABC têm um papel importante nessa questão porque representam um valor econômico grande para o Estado e para o país. Além do que precisam se diferenciar da concorrência”, concluiu.

Prática estratégica

Outro palestrante, Valter Pieracciani, sócio fundador da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, concorda que a Região do ABC é um polo influenciador de mudanças da indústria e do comércio. “Estamos mostrando que a inovação está ao alcance de todos e deve ser praticada”, ressaltou.

De acordo com ele, os pequenos negócios correm o risco de perder os seus serviços para as grandes empresas. “No caso das grandes indústrias está ocorrendo a ‘serviceirização’. A solução é correr e inovar mais rápido que elas porque é possível. Aqui no Brasil nós somos inovadores, mas as pessoas chamam de marketing e de TI (Tecnologia da Informação). Inovação não é só para produtos novos, mas pelo processo e forma no negócio. Nós somos bons só que olhamos para a Alemanha”, destacou.

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