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Esconde-esconde

As campanhas já estão nas ruas das cidades. Munícipes e contratados de cidades vizinhas já são vistos segurando bandeiras e esticando faixas na frente dos carros nos semáforos, quase que empurrando goela abaixo dos transeuntes os nomes que empunham.

Outros tantos entregando panfletos e realizando pesquisas para saber se o povo conhece o candidato X ou Y. Fora aqueles que fazem isso aos fins de semana, em forma de bico, porque durante a semana atuam em algum “órgão municipal” e precisam garantir a continuidade de seu emprego. Risco que todos sabem que se corre, mas por lei, não deveria.

Mas, nós somos apenas divulgadores do que vemos, e mesmo com fontes, não conseguimos saber tudo o que acontece exatamente nos bastidores de uma campanha.

Enquanto aqueles que tem a “máquina na mão” já estão com campanhas forte nas ruas, os adversários ainda tem certa timidez, com um certo esconde-esconde de materiais, que só aparecem nas caminhadas feitas no corpo a corpo em determinados bairros das cidades.

Nada de grave, afinal, ainda está no começo da corrida, e as últimas duas semanas são as mais importantes, apesar que o volume de material na rua mexe um pouco com o eleitor, que já sabe bem como tudo funciona, principalmente no pós pandemia onde toda informação chega mais rápido às mãos daqueles que sabem se informar.

Por falar em esconde-esconde, ainda vivemos a onda das fake news, muito alavancada pelas eleições presidenciais passadas, tanto que tem candidato brincando de esconder o nome do ex-presidente, Jair Bolsonaro, e seu partido, o PL, que tanto foram acusados de tal feito. Em São Caetano, por exemplo, a campanha do indicado da prefeitura esconde ao máximo o nome do partido de Bolsonaro dos materiais gráficos, apenas mostra o número do partido sem citar qual é o mesmo, para não colarem um ao outro.

Estranho não?

Coisas da política, que são impossíveis de explicar. Mas torcemos que o eleitor seja consciente na hora de votar.

A direção

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