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Santo André tem a saúde mais cara do ABC, mas deixa população na UTI

De olho em sucessão eleitoral, Paulo Serra infla orçamento da pasta de Gilvan Junior para R$ 1,2 bilhão

Santo André ostenta a saúde mais cara do ABC: R$ 1,2 bilhão apenas em 2024. Em contrapartida, o orçamento, um dos mais altos do Brasil, não se reverte na qualidade da gestão. Pacientes do município esperam há meses por cirurgias eletivas e atendimento especializado.

Neste ano, a Prefeitura de Santo André injetou na saúde mais R$ 400 milhões em relação ao orçamento de 2023. O acréscimo foi instituído durante a gestão de Gilvan Junior na pasta. Ele é o atual candidato do PSDB e sucessor de Paulo Serra ao Paço Municipal.

As queixas da população se estendem para além da falta de médicos e de medicamentos. O Poupatempo da Saúde, inaugurado em 2024 com a promessa de agilizar o atendimento, deixa pacientes sem consultas e exames por até quatro meses.

Apesar do orçamento bilionário, a pasta da Saúde atrasou as obras do Hospital da Vila Luzita, anteriormente previsto para o primeiro semestre. A construção se arrasta para o período eleitoral, enquanto milhares de moradores aguardam a inauguração do complexo hospitalar.

No Segundo Subdistrito, onde moradores reivindicam com urgência a construção de um hospital, a única UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) da região, localizada no Bairro Bangu, está superlotada.

Em resumo, a Prefeitura de Santo André arruma a fachada da saúde, mas coloca os andreenses na UTI.

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