Parque da Juventude recebe no próximo dia 21 o evento gratuito para toda a família
No sábado (21, a partir de 13h, com entrada gratuita, o Coletivo Noroest (@coletivonoroest ) promove o evento “Circuito Quebrada Viva”, no Parque da Juventude Francisco de C. Filho, que fica na Rua Francisco Ortega Escobar, Vila Noêmia, em Mauá (SP).
A nova temporada do “Circuito Quebrada Viva” faz parte do projeto “Autonomia Periférica, Manifesto das Bordas”, que tem Igor Souza como proponente, contemplado na Lei Paulo Gustavo nº 20/2023 – Difusão Cultural, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. Com esse projeto, o coletivo pretende ampliar sua atuação com o fortalecimento da cultura hip-hop, visitando cidades onde nunca esteve, mas também revisitando espaços em que sua atuação já está consolidada.
Entre as cidades do Grande ABC, a única que já havia recebido o evento é a cidade de Santo André, com edições em 2022 e 2024. Nesta nova temporada, o coletivo chega a Mauá pela primeira vez com uma série de atrações especiais, valorizando o protagonismo da cultura periférica através do hip-hop.
O evento acontece a partir de 13h, com as inscrições para as tradicionais batalhas de breaking 1vs1, em que b-boys e b-girls de diversos lugares do Estado de São Paulo, concorrerão a prêmios no valor total de R$1500 e troféu. A equipe de jurados será formada por B-boys Jhow, Megaman e Batata, a discotecagem será com o DJ Insano, e os MCs Eliot e Igor Souza.
Haverá também um workshop gratuito de Breaking com o B.boy Boca. Uma aula aberta em que serão compartilhados os passos básicos da dança breaking através de uma vivência leve e divertida. Qualquer pessoa interessada pode participar, sem necessidade de experiência anterior ou qualquer tipo de condicionamento físico. As inscrições serão realizadas no próprio local.
A programação conta ainda com apresentação da Odisseia das Flores e DJ Dagoma, criação de painéis de Graffiti com Jocks Johnes, e uma roda de conversa com o Megaman sobre a inserção do breaking nas olimpíadas, que em 2024 estreia nos Jogos Olímpicos de Paris como modalidade de competição. A roda de conversa contará com tradução simultânea em LIBRAS e durante toda a programação haverá monitores para suporte a pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida.
“É o primeiro projeto do Coletivo Noroest em que conseguimos prever ações de acessibilidade. Nós, artistas periféricos, compreendemos muito bem o que é não ter acesso, em seu sentido mais amplo. Portanto, é uma alegria para nós, trazer uma programação onde estamos promovendo ações inclusivas, seja por meio de instrumentos de acessibilidade, seja pela participação efetiva de pessoas com deficiência”, aponta Igor Souza.
Visando incentivar o hábito da leitura, sobretudo ao conteúdo da história do Hip-hop, o evento contará com uma biblioteca temática com oferta de livros e outros materiais didáticos, além de atividades lúdicas com contação de histórias. Um ambiente organizado e confortável que possibilitará a interação de crianças e jovens com os monitores, que vão inspirar a leitura de livros como “O grito do hip-hop”, “A quebrada em quadrinhos”, “Nelson Triunfo, do sertão ao Hip-hop”, “Mulher de Palavra: Um retrato de mulheres no Rap de São Paulo”, “A pedagogia hip-hop: Consciência, resistência e saberes em luta”, “Batidas, rimas e vida escolas” e “Genealogia hip-hop”.
Informações: www.facebook.com/ColetivoNoroest e www.instagram.com/coletivonoroest