Ex-secretário de Educação e primo de Lauro responde a processo movido por servidora pública
Marcos Michels (PL), coordenador da campanha de Taka Yamauchi (MDB) à Prefeitura de Diadema, foi processado por uso indevido da imagem de uma professora da rede municipal de educação, em um caso que reacende críticas sobre sua gestão como ex-secretário de Educação durante a administração de seu primo, o ex-prefeito Lauro Michels. O episódio se soma a uma série de problemas que marcaram a atuação de Marcos Michels na área educacional da cidade.
O processo foi movido após Marcos Michels ter utilizado a imagem da educadora em uma peça de campanha sem a devida autorização. A professora, cujo nome está sendo preservado por questões de privacidade, leciona em uma escola pública de Diadema e ficou surpresa ao ver sua imagem vinculada à campanha de Taka Yamauchi. De acordo com relatos, a educadora não apenas não autorizou o uso de sua imagem, como também não compactua com o conteúdo e as intenções políticas veiculadas na campanha.
Um histórico de polêmicas na educação
O incidente ocorre em um momento crítico da campanha eleitoral, em que a educação tem sido uma pauta central dos debates em Diadema. A gestão de Marcos Michels como secretário de Educação na administração anterior foi alvo de críticas devido à má gestão de recursos e à implementação de políticas educacionais ineficazes. Entre os problemas destacados estão a falta de investimentos em infraestrutura escolar, atrasos nas reformas de unidades educacionais e a ausência de programas pedagógicos que valorizassem os professores e os alunos.
O histórico da gestão de Marcos Michels na educação é extremamente, ressaltando que ele foi incapaz de resolver problemas críticos do setor, como a falta de vagas em creches e a deterioração de algumas escolas municipais.
Consequências jurídicas e eleitorais
O processo judicial pelo uso indevido de imagem pode trazer complicações não apenas legais, mas também políticas para a campanha de Taka Yamauchi. Em um cenário eleitoral acirrado, o caso coloca em evidência a falta de cuidado da equipe de Michels na condução de suas ações de campanha, o que pode refletir negativamente na percepção dos eleitores.
O episódio também levanta questionamentos sobre o respeito aos profissionais da educação, uma categoria essencial para o desenvolvimento da cidade, mas que, sob a gestão de Marcos Michels, foi frequentemente desvalorizada. Para muitos, o uso da imagem da professora sem consentimento é apenas mais um reflexo de sua postura autoritária e descompromissada com os interesses dos educadores e da comunidade escolar.